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Funesc abre exposição do edital de ocupação dos espaços com temática sobre o fim dos tempos

Exposição acontece na Galeria de Arte Archidy Picado, instalada na Fundação Espaço Cultural da Paraíba, em João Pessoa
Exposição
Espaço Cultural (Foto: Divulgação/Secom-PB)

As escolhas destrutivas do ser humano e o esgotamento dos recursos naturais para a manutenção de um estilo de vida moderno são alguns dos aspectos apresentados na exposição ‘Vou te mostrar o caminho do inferno para que você possa se desviar dele’, que será aberta nesta quinta-feira (17), às 17h, na Galeria de Arte Archidy Picado, instalada na Fundação Espaço Cultural da Paraíba, em João Pessoa.

Esta será a primeira exposição selecionada pelo edital de ocupação dos espaços expositivos da Funesc 2020 e tem curadoria de Sylvia Werneck, crítica de arte, curadora, pesquisadora, professora e membro das Associações Brasileira e Internacional de Críticos de Arte.

De acordo com o presidente da Funesc, Pedro Santos, os editais foram lançados entre 2019 e 2020, mas as execuções precisaram ser suspensas devido à pandemia da Covid-19. No entanto, com o retorno gradual das atividades presenciais, “agora assumimos o compromisso de honrar os resultados dos editais de ocupação da Galeria Archidy Picado”, explicou.

A exposição é gratuita e ficará aberta à visitação pública até o dia 29 de abril, reunindo obras de quatro artistas de gerações diferentes – Conceição Myllena, Flaw Mendes, Renata Pedrosa e Sidney Philocreon – os quais, em comum, trazem, através de suas peças, o diálogo com temas relacionados ao fim dos tempos, provocando reflexões sobre o descompasso entre a natureza e a humanidade, os movimentos entre criação e destruição, morte e renovação.

Em diferentes linguagens, os trabalhos vão do desenho à pintura, instalações, performance e tecnologia, oferecendo a possibilidade de reflexão sobre os rumos que a civilização vem tomando, com evidentes perigos à sobrevivência da própria espécie humana.

Entre as obras, estão as instalações ‘Vidrocracia’, ‘Discurso’, ‘Campo Minado’, ‘Arquiteturas antropomórficas 03’, ‘Cloacas’, ‘Tiro certo, lucro duvidoso’ e ‘Vazão’; as telas ‘Infernal 1 e 2’, ‘Arquiteturas antropomórficas 01 e 02’ e as performances ‘Aporia & Distopia’.

Na opinião de Pedro Santos, o que Sylvia e os artistas envolvidos trazem com essa proposta é, antes de tudo, um questionamento sobre quem somos e o que queremos desse projeto de civilização, “com provocações críticas que desnudam o hiperconsumismo da sociedade moderna e hábitos marcantes de uma civilização adoentada”.

A exposição fica aberta ao público até o dia 29 de abril, de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e nos fins de semana e feriados, das 10h às 16h. Para ter acesso, é obrigatório o uso de máscara e a apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19.

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