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Gastos exorbitantes

Não dá para entender a matemática dos políticos. Por mais que muita gente inteligente raciocine, não dá mesmo para entender como é que um candidato a governador gastará entre R$ 10 milhões e R$ 25 milhões na tentativa de se eleger na Paraíba.

Como entender que os poucos candidatos ao Senado pela Paraíba tenham R$ 44,4 milhões para gastar na campanha? E mais: como é que os candidatos a deputado federal terão R$ 88,7 milhões e os candidatos a estadual, R$ 40 milhões para torrar em gastos de campanha?

De onde vem essa dinheirama toda? Como é que eles vão recuperar tudo o que pretendem gastar? Afinal de contas, ninguém dá murro em ponta de faca. Quem gasta tudo isso, vai querer recuperar depois. A mesma pergunta se faz em relação aos candidatos a presidente da República. Juntos, os 11 que se registraram no Tribunal Superior Eleitoral vão gastar na campanha quase R$ 1 bilhão. É muito dinheiro.

Como pretendem recuperar tantos reais que serão gastos na campanha, se o que ganharão nos quatro anos de mandato, no caso dos eleitos, não chega nem perto do valor que gastarão no decorrer do período eleitoral?

Na Paraíba, os gastos dos principais candidatos a governador ficarão entre R$ 10 milhões e R$ 25 milhões. Levando em conta que o salário do governador é de R$ 23,5 mil, em quatro anos ele terá recebido, incluindo o 13º salário, algo em torno de R$ 1,2 milhão (valor bruto).

Como se faz, neste caso, para pagar a campanha, por mais que os amigos tenham feito doações para ajudar nas despesas? Mas há quem diga: o partido ajuda. Mesmo assim. É muito dinheiro.

Levando em consideração que os partidos têm candidatos a governador em quase todos os Estados, além dos candidatos a presidente, senador, deputado federal e deputado estadual, como conseguiriam ter dinheiro para tantas despesas?

O dinheiro do Fundo Partidário não é lá essas coisas todas e não daria para custear as campanhas dos presidenciáveis e dos candidatos a governador e demais cargos. Como ninguém dá murro em ponta de faca, é bom que os eleitores fiquem vigilantes para evitar que o dinheiro público, futuramente, possa ser usado para compensar os gastos de hoje.

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