Neste sábado, 20 de outubro, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Osteoporose. É uma data para chamar atenção para o problema que, segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), atinge cerca de dez milhões de pessoas no Brasil.
A osteoporose é uma doença conhecida pela perda acelerada da massa óssea, que provoca a diminuição da absorção de mineiras e cálcio, o que faz com que os ossos fiquem mais frágeis, aumentando o risco de fratura.
Conforme a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), além da idade avançada, outros fatores de risco são histórico familiar, dieta pobre em cálcio e vitamina D, fumo, álcool, vida sedentária e deficiência hormonal. A entidade destaca ainda que a osteoporose é um problema silencioso, assintomático, que ocorre quando há um enfraquecimento progressivo da massa óssea.
Segundo a SBEM, o principal objetivo da prevenção e do tratamento é evitar fraturas, que ocorrem mais comumente em locais como coluna, punho, braço e quadril. Nos idosos, a osteoporose pode levar a complicações sérias como dores crônicas, dificuldades para locomoção e diminuição da qualidade de vida.
De acordo com a gerontóloga Raiane Rodrigues, as pessoas mais afetadas são principalmente as mulheres que estão na fase pós-menopausa. Três em cada quatro pacientes são do sexo feminino.
“Essa doença deve ser prevenida durante toda a vida, por meio de adoção de hábitos saudáveis. Praticar exercícios físicos de forma regular, caminhar, dançar, fazer hidroginástica e pilates. Expor-se diariamente ao sol, por pelo menos 15 minutos, para estimular a produção de vitamina e consumir a quantidade de cálcio recomendado por dia”, disse Raiane Rodrigues.
Segundo a gerontóloga, é fundamental evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros durante o tratamento. Consumir a quantidade de cálcio recomendado por dia e reposição hormonal somente quando for indicado pelo especialista.
“O principal método para ser diagnosticado é o exame de densitometria óssea. Esse exame mede a densidade mineral do osso da coluna lombar e no fêmur. É uma doença silenciosa, é assintomática por não exibir sintomas, por isso, muitas vezes só é diagnosticada após a primeira queda, quando ocorre fratura”, afirmou Raiane.
O centro de referencia para tratamento é o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU) ou PSFS da região. A análise pode ser feito por reumatologistas, endocrinologistas, ginecologistas, fisiatras e geriatras que são alguns especialistas que estudam e tratam a doença, e que encaminham o paciente para um local especializado.
O Ministério da Saúde tem uma lista de orientações para ajudar na prevenção ou no controle da doença. Veja abaixo.
O Ministério da Saúde também orienta formas de como evitar acidentes em casa. Leia abaixo.
*Com informações de Yasmin Sobrinho, especial para o Portal Correio