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Gilmar e Janot

As verdades reveladas pela Lava Jato expuseram partidos, causaram rompimento de amizades e até a queda da presidente Dilma Rousseff, porque foi a indignação com a corrupção que levou milhares às ruas, dando aos parlamentares o respaldo para afastá-la. Agora, o clima de desconfiança chega ao Judiciário.

A presidente afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula reclamaram diversas vezes de vazamento seletivo. Os cardeais do PMDB repetiram as mesmas falas quando os áudios gravados por Sérgio Machado, parte de sua delação premiada, foram divulgados.

Quando os pedidos de prisão do ex-presidente José Sarney, dos presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, e do senador Romero Jucá, que tramitavam como ocultos, também foram tornados públicos, houve reação.

Gilmar Mendes (STF) foi duro:“Não se pode brincar com esse tipo de coisa. ‘Ah, é processo oculto’, pede-se sigilo, mas divulga-se para a imprensa que tem um processo aqui, um inquérito, Isso é algo grave. Não se pode cometer esse tipo de… Isso é uma brincadeira com o Supremo”.

O procurador-geral da República Rodrigo Janot vestiu a carapuça e deu resposta corajosa: “Figuras de expressão nacional, que deveriam guardar imparcialidade e manter decoro, tentam disseminar a ideia estapafúrdia de que o PGR teria vazado informações sigilosas para, vejam o absurdo, pressionar o STF e obrigá-lo a decidir em tal ou qual sentido, como se isso fosse verdadeiramente possível”.

Afirmando não ter “transgressores favoritos”, garantiu: “Da esquerda à direita; do anônimo às mais poderosas autoridades, ninguém, ninguém mesmo, estará acima da lei, no que depender do MPF”.

E mais: “Jamais permiti que preferências pessoais ou partidárias se homiziassem nas atividades profissionais. Guardei zelosamente o princípio de sabedoria popular que tenho sempre repetido: “pau que bate em Chico bate em Francisco”.

Enquanto se espera a decisão do STF e a reação do Congresso, resta torcer para que as instituições continuem se esforçando para merecer a confiança dos brasileiros.

TORPEDO

“Afirmo, senhores, peremptoriamente, o vazamento não foi da PGR. Aliás, envidarei todos os esforços que estiverem ao meu alcance para descobrir e punir quem cometeu esse crime. Como hipótese investigativa inicial, vale a pergunta: a quem beneficiou? “

Do procurador-geral Rodrigo Janot, sobre o vazamento dos pedidos de prisão de cardeais do PMDB, criticado pelo ministro Gilmar Mendes.

RC e a Lagoa

O governador Ricardo Coutinho não aceitou convite para a inauguração da revitalização da Lagoa, amanhã. Explicou: “Não sou opositor de obra nenhuma, mas sou opositor do péssimo emprego de dinheiro público”.

Erro ameaça

RC se referia as 200 mil toneladas de lixo que a PMJP diz que tirou da Lagoa, e a CGU questiona. Ele apontou desvio de R$ 9,9 milhões. Ainda criticou “erro” no túnel, afirmando que é ameaça a parte baixa da Cidade.

União em…

Até pouco tempo, os deputados Trócolli Júnior (PROS) e Ricardo Barbosa (PSB) sonhavam em disputar a Prefeitura de Cabedelo, 3° maior orçamento do Estado. Decidiram apoiar Fernando Sobrinho (DEM).

… Cabedelo

Fernando Sobrinho é vereador e contará com o apoio do governador Ricardo Coutinho para enfrentar o atual prefeito, Leto Viana (PRP) e o ex-prefeito Zé Regis (PDT), que pode apresentar a esposa, Eneide.

ZIGUE-ZAGUE

O expediente de segunda-feira será dobrado no Poder Judiciário, para compensar o ponto facultativo do dia 23, véspera do feriado 24, dedicado a São João.

Projeto de Cássio Cunha Lima quer garantir concorrência no setor de energia, abrindo o mercado para que o consumidor domiciliar possa escolher fornecedor.

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