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Governo federal pede plano de trabalho para viabilizar convênio contra seca na PB

Após se reunir com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, a comitiva de autoridades paraibanas que trata em Brasília (DF) sobre os problemas da seca na Paraíba se encontrou, na noite desta segunda-feira (17), com o presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM), no Palácio do Planalto, a quem expôs a situação delicada. Na reunião foram discutidas propostas de soluções emergenciais para a crise no abastecimento de água, sobretudo na região de Campina Grande. Diante da urgência, Maia pediu o encaminhamento de um plano de trabalho para viabilizar convênio com o governo federal contra a seca na Paraíba.

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A audiência contou com a participação do ministro Helder Barbalho, do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, dos deputados federais Aguinaldo Ribeiro (PP) e Rômulo Gouveia (PSD), do prefeito de Guarabira, Zenóbio Toscano (PSDB), além do procurador geral de Justiça da Paraíba, Bertrand Asfora, e dos deputados estaduais Bruno Cunha Lima (PSDB) e Manoel Ludgério, licenciado da Assembleia Legislativa e atual chefe de gabinete da Prefeitura de Campina Grande.

Romero entregou a Rodrigo Maia um documento que serviu de base principal para a reunião, momentos antes, no ministério da Integração Nacional. Um relatório, de responsabilidade de especialistas da Universidade Federal de Campina Grande, em parceria com a gestão municipal campinense, propõe alternativas pragmáticas e de curto prazo para salvar a cidade de um colapso histórico no abastecimento.

Segundo explicou Romero Rodrigues, a principal proposta já não passa a ser uma adutora de engate rápido entre Monteiro e Boqueirão, por terminar sendo uma obra cara e demorada, ao longo de 140 quilômetros. O que os técnicos da UFCG propõem e a prefeitura entende ser mais viável é que sejam criadas estruturas similares e específicas e de menor porte para as duas grandes barragens no caminho das águas da transposição no Cariri – os açudes de Poções e Camalaú.

“Na prática, a água do São Francisco é jogada no leito dos rios Paraíba e Taperoá e, ao chegar às duas barragens, seria desviada pelas adutoras de engate rápido diretamente para Boqueirão. Dos 4,2 m³ por segundo a serem disponibilizados, apenas 1,2 m³/s já seria suficiente para suprir emergencialmente nosso principal reservatório”, revelou o prefeito campinense ao presidente em exercício.

Romero pediu a Maia apoio do governo federal para que sejam liberados recursos para ampliação do abastecimento de água por carro pipa para Campina Grande, principalmente na Zona Rural, além da construção de dessalinizadores.

Rodrigo Maia externou preocupação com o problema do abastecimento e pediu a Romero que encaminhasse o mais rápido possível um plano de trabalho ao ministro Helder Barbalho para se viabilizar o convênio direto com a Prefeitura. Por sugestão do prefeito, também autorizou a realização de um seminário, nos próximos dias, em Campina, para que a Integração Nacional exponha de forma clara aos prefeitos, secretários, técnicos e à população em geral todas as informações sobre o problema, as soluções possíveis de viabilizar e as medidas necessárias para se enfrentar o problema hídrico.

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