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Greve chega a 4 institui??es p?blicas de n?vel superior e deixa 85 mil sem aulas na PB

Os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiram nesta sexta-feira (19) acompanhar os docentes das demais instituições de ensino superior públicas da Paraíba que já estão em greve. Com os 24 mil alunos da UEPB, agora são quase 85 mil estudantes sem aulas nas quatro instituições paraibanas (UFCG, UFPB, IFPB e UEPB).

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Com 37 votos a favor, 15 contra e sete abstenções, a paralisação na UEPB foi deflagrada em assembleia realizada no auditório do curso de Psicologia da instituição. A paralisação atinge os oito campi localizados em João Pessoa, Campina Grande, Patos, Lagoa Seca, Araruna, Guarabira, Monteiro e Catolé do Rocha.

Os professores reivindicam do governo do Estado o pagamento do reajuste de 8% que, segundo eles, foi concedido à categoria, mas ainda não foi pago. Eles querem a implantação imediata do reajuste mais o pagamento do retroativo referente a 1º janeiro, data base dos docentes da instituição.

Os professores reclamam ainda das condições de trabalho e alegam que está ocorrendo um sucateamento da universidade.

Os estudantes, apesar de se preocuparem com o andamento dos cursos, dizem apoiar o movimento. O Diretório Central dos Estudantes (DEC) enfatizou a questão dos técnicos já estarem parados e agora os professores também resolveram reivindicar melhorias através da greve. A entidade espera que o governo do Estado se sensibilize com a questão dos alunos e abra diálogo com as categorias.

Sem avanço

As outras três instituições públicas de ensino superior, a UFPB, IFPB e a UFCG, também estão com as atividades paralisadas. Os professores do IFPB decidiram pela greve na terça (16) e quarta (17). A UFCG decidiu parar também na quarta-feira (17). Já os docentes da UFPB estão com as atividades paralisadas desde o último dia 28 de maio.

Foram abertos diálogos com o governo federal, mas ainda não há acordo. Nas instituições federais, as reivindicações são unificadas com todos os servidores da educação. Ente elas estão a defesa do caráter público da educação, melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e valorização salarial de ativos e aposentados.

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