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Greve deixa cerca de 65 mil alunos sem aula a partir desta segunda em João Pessoa

A partir desta segunda-feira (4) cerca de 65 mil alunos da rede municipal de educação de João Pessoa vão ficar sem aulas por conta da greve dos servidores da educação da Capital. Os professores e os trabalhadores da educação querem reajuste de 11,36% e só voltam ao serviço caso a prefeitura aceite essa e outras reivindicações.

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Ao todo, nove mil trabalhadores da Educação municipal vão paralisar as atividades por tempo indeterminado. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem-JP), Daniel de Assis, a prefeitura havia encaminhado um reajuste salarial que atingia apenas 500 servidores.

“Na última assembleia recebemos um encaminhamento de reajuste para 500 servidores. Esse reajuste nada é mais do que o pagamento do piso estabelecido por lei, mas que esses 500 servidores não estavam recebendo ainda. Então a proposta que tivemos da prefeitura é de 0% de reajuste para a categoria até agora”, contou Daniel de Assis.

Ainda segundo o presidente do Sintem-JP, além do reajuste, a categoria pleiteia o aumento de licença para o doutorado, a efetivação de uma bolsa para doutorado e mestrado, além de reforma nas escolas mais antigas.

“A bolsa para mestrado e doutorado foi uma proposta acordada entre a categoria e a prefeitura no ano passado, mas que o prefeito não cumpriu. Também queremos um calendário de reforma nas escolas mais antigas, que passam por problemas elétricos e hidráulicos. Outro ponto de reivindicação é um Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) único para todos os trabalhadores em educação”, afirmou Daniel de Assis.

Em nota divulgada na última terça-feira (29) a Prefeitura Municipal de João Pessoa informou que todos os trabalhadores da educação recebem o piso salário exigido por lei e pediu bom sendo a categoria por conta da crise financeira.

“Todos os trabalhadores da rede municipal de ensino de João Pessoa, incluindo prestadores de serviço, têm neste momento assegurado o pagamento do piso salarial, conforme estabelecido pela Lei Nacional do Piso do Magistério. Em função deste período de crise – que provocou uma queda real na arrecadação de cerca de 10% em 2015 -, a PMJP pediu bom senso aos representantes sindicais em torno de um projeto que começa a apresentar frutos significativos, tanto na valorização dos profissionais quanto dos estudantes”, disse a prefeitura.

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