A greve dos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) chegou ao final nesta quarta-feira (6) após assinatura do último acordo entre a Fenasps (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), o instituto e o MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos).
Os funcionários voltarão ao trabalho na sexta (8). A paralisação começou em julho e durou 114 dias. Antes, porém, duas federações de servidores tinham aceitado os termos negociados com o governo federal e encerraram o movimento no início de outubro. A Fenasps resistia por entender que não contemplava demandas da categoria.
Segundo Thaize Chagas, diretora da Fenasps e do comando de greve, a assinatura do documento se deu porque os servidores, decidiram, em assembleia, encerrar a movimentação por conta das faltas injustificadas que estavam sendo anotadas na ficha de cada um.
Neste caso, poderiam passar por PAD (Processo Administrativo Disciplinar), o que resultaria em demissão.
“Nós assinamos o acordo com referendo da nossa plenária nacional. Assinamos exclusivamente para evitar que os servidores tivessem risco de PAD, porque havia um grave risco de serem demitidos”, diz.
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