O grupo de pesquisa “Cosmover: Dança em Perspectivas Pluriepistêmicas”, do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), promove uma performance em honra e memória das mais de 100 mil vidas interrompidas pela Covid-19 no Brasil.
A exibição virtual coletiva, intitulada “COVID-A: um segundo de dança por cada vida interrompida”, começará neste domingo (16) e seguirá até a segunda-feira (17). A apresentação reunirá 33 artistas de João Pessoa, Recife, Salvador e Rio de Janeiro para dançar ininterruptamente durante mais de 27 horas.
A performance começará no dia 16 de agosto porque, nessa data, fará exatamente cinco meses do primeiro óbito registrado no Brasil pela Covid-19. A atuação terá início às 16h e será transmitida pelo site da iniciativa.
A ação seguirá pela noite, madrugada e continuará no dia 17 de agosto, “pela quantidade de segundos referente a quantidade de mortes contabilizadas até lá”, diz a organização do evento.
A performance parte de um encontro artístico e afetivo mobilizado pela artista pernambucana Valéria Vicente, que reflete “sobre o contexto de descaso do governo brasileiro em relação as mais de 100 mil vítimas fatais da Covid-19 e as condições de resistência e de vulnerabilidade social impostas pela pandemia”, explica o texto de divulgação da proposta.