O grupo terrorista Hamas declarou nesta segunda-feira (12) disposição para iniciar negociações imediatas com objetivo de estabelecer um cessar-fogo duradouro na Faixa de Gaza. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.
A manifestação ocorre após a libertação do soldado israelense-americano Edan Alexander, entregue à mediação norte-americana após tratativas com representantes da administração Trump.
“O Hamas está pronto para iniciar imediatamente negociações para chegar a um acordo abrangente para um cessar-fogo duradouro, a retirada do exército de ocupação, o fim do cerco, a troca de prisioneiros e a reconstrução da Faixa de Gaza”, pontua o comunicado.
No documento, os terroristas falam em que “negociações sérias e responsáveis trazem resultados”. E responsabilizam a continuidade dos combates pelo agravamento do sofrimento de civis e pelo risco à vida de prisioneiros.
O Hamas também faz um apelo à continuidade da mediação norte-americana.
Alexander era o último refém conhecido com cidadania norte-americana mantido em Gaza desde o início da ofensiva. A libertação ocorreu após interlocução com o enviado especial Steve Witkoff e o embaixador Mike Huckabee.
Em resposta, o gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu anunciou o envio de uma delegação a Doha, no Catar, para discutir a situação dos reféns ainda detidos pelo Hamas.
Enquanto afirma manter abertura ao diálogo, Israel sinaliza ampliação das operações militares no enclave palestino. Autoridades locais apontam a retomada de regiões estratégicas como prioridade da campanha e não descartam novos deslocamentos forçados da população.
Nos últimos dias, o governo israelense interrompeu completamente a entrada de importações em Gaza. Tel Aviv justifica as restrições para pressionar o Hamas a aceitar um cessar-fogo em termos mais favoráveis.
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