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Morte de Paulo Brandão completa 33 anos nesta quarta

Há exatos 33 anos, a Paraíba perdia um dos seus mais brilhantes jornalistas. Em 13 de dezembro de 1984, o assassinato do diretor-presidente do Sistema Correio de Comunicação, Paulo Brandão, deixou de luto não só a imprensa paraibana, mas também os profissionais de fora do país que ficaram abalados com as circunstâncias do crime.

A morte de Paulo Brandão foi premeditada em razão de denúncias de superfaturamento na compra de caçambas pela Prefeitura de João Pessoa. Apesar da forte censura na época, o esquema foi repercutido nas páginas do jornal e é tido como um dos motivos para a execução do jornalista.

A morte de Paulo Brandão deixou uma lacuna grande, mas o Correio não deixou se intimidar. Brandão, era advogado e tinha 36 anos. Ele foi atingido por mais de 30 tiros de metralhadora e pistola, no dia 13 de dezembro de 1984, quando saía da fábrica Polyutil, no Distrito Industrial, na Capital. A metralhadora usada no crime pertencia ao Gabinete Militar do Governo do Estado.

As denúncias de corrupção que culminaram com a morte de Paulo Brandão incluíram o caso que ficou conhecido como o escândalo dos hotéis, e ainda irregularidades em licitação do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), que acabou sendo cancelada depois que os fatos se tornaram públicos.

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