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Haja impeachment!

Desde Fernando Collor de Mello, pelo menos 135 pedidos de impeachment foram protocolados na Câmara dos Deputados, sendo campeã a atual presidente, Dilma Rousseff, com 49. Só um foi admitido, mas esse está dando causa a pelo menos mais dois: um contra o vice-presidente Michel Temer e outro contra um ministro do STF, Marco Aurélio Mello, que vem a ser primo do ex-presidente impichado.

O ministro é acusado de crime de responsabilidade por ordenar ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha que abra processo de impeachment contra Michel Temer. Para o Movimento Brasil Livre (MBL), é intervenção indevida do Judiciário no Legislativo.

O coordenador do MBL, Rubens Nunes não poupou Mello. Após protocolar o pedido, disparou: “Os brasileiros estão cansados de corrupção e agora um ministro do STF está querendo brincar de legislador. Ele atentou contra a separação de poderes em um ato interno da Câmara dos Deputados. O ministro exacerbou de sua competência. Ele não é deus ou semideus e não pode agir como tal”.

Considerando o comentário irônico do também ministro Gilmar Mendes, o caso tem tudo para render: “Eu também não conhecia impeachment de vice-presidente. É tudo novo para mim. Mas o ministro Marco Aurélio está sempre nos ensinando”.

Enquanto isso, nas redes sociais repetia-se a notícia da nomeação da filha do ministro, Letícia Mello, para desembargadora federal no TRF-2 (Rio de Janeiro), pela presidente Dilma Rousseff, em 2014.

Na Câmara, o relator Jovair Arantes (PTB-GO) deu parecer pela procedência da denúncia de crime de responsabilidade contra a presidente Dilma, enquanto deputados a favor e contra disputavam as primeiras inscrições para o debate do caso que só deve começar amanhã e deve continuar até a votação, na segunda-feira, pois cada um dos 65 titulares, 65 suplentes e líderes de partidos têm direito a 15 minutos na tribuna.

Há uma maioria pró-impeachment, mas se ela será do tamanho exigido pela lei (2/3 dos 513 deputados) ainda é uma incógnita. Para frear o processo ainda na Câmara, os governistas precisam de apenas 1/3 (172 votos) e estão oferecendo cargos para quem votar pela petista. Até o dia 17, data da decisão em Plenário, vão disputar voto a voto.

Torpedo

“Parece que o Brasil está em liquidação. O sentimento é esse de que pelo poder o PT é capaz de tudo, até de rifar e saquear o Brasil. Sem pudor nenhum se oferece cargos inclusive através da imprensa”.

Do deputado Efraim Filho (DEM), sobre a oferta de cargos no governo em troca de votos contra o impeachment de Dilma.

Aprovado…

Em tempos de extrema vigilância do cidadão, o prefeito Luciano Cartaxo pode comemorar um diferencial: teve as contas de 2013 aprovadas pelo TCE, por unanimidade e sem ressalvas. Para quem está em campanha…

… pelo TCE

Segundo o TCE, os investimentos superaram as exigências constitucionais: em Saúde a lei estipula 15% e ele aplicou 16,64%. Garantiu 27,65% para a Educação (+2.65 pp) e respeitou limites da LRF.

Honraria

Proposta por CamilaToscano (PSDB), a ALPB criou a Medalha do Mérito Empresarial José de Paiva Gadelha para homenagear os construtores do desenvolvimento da Paraíba. Os que dão empregos e pagam impostos.

Saúde

O deputado Zé Paulo e diretoras do Hospital Governador Flávio Ribeiro Coutinho estiveram com o presidente do TJPB, Marcos Cavalcanti. Foram pedir apoio, na forma de repasse de verbas advindas de penas pecuniárias.

Zigue-Zague

O PP, liderado pelo paraibano Aquinaldo Ribeiro, decidiu não romper com o governo Dilma até a votação do impeachment, mas liberou seus deputados.

A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) declarou apoio ao impeachment. Não vê em Dilma as condições para conduzir o País.

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