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Hospitais da PB fornecem ‘p?lula do dia seguinte’ contra HIV gratuitamente; veja locais

Já está disponível, para qualquer pessoa, o medicamento conhecido como ‘pílula do dia seguinte para Aids’. O medicamento para situações exposição e risco ao vírus HIV é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na Paraíba, os serviços de referência, que a população deve procurar, são: Hospital Regional de Patos, Hospital Regional de Sousa, Hospital Regional de Cajazeiras, Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e de Campina Grande e Complexo Hospitalar de Doenças Infectocontagiosas Clementino Fraga, em João Pessoa. 

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O uso unificado do medicamento vem após a publicação do novo “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco para Infecção pelo HIV”, que aconteceu na quinta-feira (23). Antes, os remédios eram utilizados em caso de estupro e acidente ocupacional. Agora, o uso está sendo ampliado para uma situação de vulnerabilidade, como uma relação sexual desprotegida onde se tenha dúvidas da sorologia do parceiro. 

Segundo a coordenadora estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, Ivoneide Lucena, a nova portaria vem para fortalecer o atendimento às pessoas expostas ao vírus.

“Pessoas que foram expostas aos vírus HIV, até 72 horas depois da exposição, seja através de estupro, de um acidente ocupacional, ou de uma relação sexual sem preservativo, devem iniciar o tratamento com os antirretrovirais, que são os medicamentos que tratam a Aids. Elas vão tomar os medicamentos nos 28 dias seguintes, dando continuidade depois, controlando sua sorologia”, explicou Ivoneide.

Ivoneide ressaltou a importância da correta divulgação do tratamento, para evitar a banalização.

“Estamos percebendo que temos que explicar muito à população que não se deve banalizar o uso do antirretroviral. O medicamento tem muitos efeitos colaterais, além disso, o tratamento dura 28 dias, então não dá pra fazer sexo sem camisinha e no outro dia procurar um serviço e começar a tomar o remédio”, disse.

De acordo com o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, a grande vantagem desse protocolo é a simplificação e unificação da PEP em apenas um esquema de medicamentos. “Isso não só irá ampliar o acesso à população de forma geral, mas também facilitar os procedimentos para os profissionais de saúde como um todo”, explicou Fábio.

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