Um acordo assinado entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e o Ministério da Saúde (MS) prevê a atuação dos hospitais universitários federais geridos pela estatal como centros colaboradores para enfrentamento à microcefalia. A assinatura do acordo ocorreu nessa quarta (6).
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A portaria para a criação de Centros Colaboradores para ajudar no enfrentamento aos casos de microcefalia foi publicada no Diário Oficial da União em 12 de janeiro e prevê a capacitação de profissionais no cuidado com pacientes afetados pelo vírus Zika. Os centros também são responsáveis pela organização da oferta de assistência à saúde, por meio de um cadastro compartilhado pelos gestores estaduais.
Atuando como centros colaboradores, os hospitais da rede Ebserh capacitarão médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, agentes de comunitário de saúde, agentes de combate às endemias, fisioterapeutas, entre outros profissionais que atuem no cuidado a crianças com microcefalia.
Os profissionais de saúde serão treinados pelos centros para identificar casos suspeitos, notificá-los e adotar os primeiros cuidados a pacientes com microcefalia, além da capacitação para conhecimentos sobre estimulação precoce. Para os profissionais envolvidos com pré-natal, a qualificação será voltara para a notificação, investigação, diagnóstico e conduta nos casos e situações relacionadas ao vírus Zika, Dengue e Chikungunya.
O MS disponibilizará ainda um portal em que cada unidade de ensino poderá cadastrar as capacitações que se dispõe a fazer a fim de colaborar com a campanha. Toda essa oferta será acessa pelos gestores estaduais de saúde e poderão organizar quais localidades teriam maior necessidade de capacitação. “Esse portal organiza a oferta de formação com a necessidade”, finalizou Hêider Pinto.