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Indústria cresce em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE

Mesmo ficando praticamente estável ao crescer apenas 0,1% de janeiro para fevereiro, a produção industrial brasileira fechou fevereiro, na série com ajuste sazonal, com expansão em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, divulgados nesta terça-feira (11) no Rio de Janeiro, com informes regionalizados da indústria, os maiores avanços foram obtidos na Bahia, onde o parque fabril cresceu 2,8% e em Santa Catarina, com alta de 2,8%.

Santa Catarina marcou o quarto mês consecutivo de expansão, período em que a sua indústria acumulou crescimento de 7,4%. Em compensação, a alta verificada na Bahia reverteu a queda de janeiro, que chegou a 4,2%.

Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul têm expansão

Fecharam fevereiro com resultados acima da média de 0,1%, as indústrias do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, ambos com a terceira maior expansão do país (2,2%); de Goiás (2,1%); Minas Gerais (2%); Paraná (1,9%); a Região Nordeste, que cresceu (1,1%); e São Paulo, que, com expansão de 0,2%, ficou apenas 0,1 ponto percentual superior à média nacional.

Já entre os cinco locais com crescimento abaixo da média nacional, o principal destaque negativo foi Pernambuco, onde a queda de 7,8% ficou 7,7 pontos percentuais abaixo da taxa global da indústria.

Também fecharam com resultados negativos o Pará, com queda de 4,1%; e o Espírito Santo (-3,9%) ambos com os resultados negativos mais acentuados em fevereiro. As demais taxas negativas foram assinaladas por Amazonas (-1,1%) e Ceará (-1%).

Números no acumulado do ano

Os dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional também permitem a constatação de que o crescimento acumulado de 0,3% no parque fabril do país no primeiro bimestre do ano mostra expansão em dez dos 15 locais pesquisados.

Nesta base de comparação, acumulado janeiro-fevereiro deste ano frente a igual período de 2016, os avanços mais acentuados ocorreram no Amazonas (6,6%) e em Pernambuco (6,5%).

Os demais locais com resultados positivos foram Goiás (4,9%), Espírito Santo (4,8%), Santa Catarina (4,8%), Rio de Janeiro (4,1%), Paraná (4,1%), Minas Gerais (4,1%), Pará (2,9%) e Mato Grosso (0,3%).

Segundo o IBGE, o maior dinamismo verificado no acumulado do bimestre foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial os voltados para o setor agrícola e para construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da linha branca e da linha marrom); e de bens de consumo semi e não duráveis (alimentos, produtos têxteis e vestuário).

Na outra ponta, o destaque negativo ficou com a Bahia, justamente o estado que mais cresceu (2,8%) na série dessazonalizada. No acumulado do primeiro bimestre do ano, a Bahia aparece com queda de 10,5%, o recuo mais elevado no índice acumulado no ano.

O resultado negativo expressivo decorreu, principalmente, da pressão negativa vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre).

Os demais resultados negativos foram assinalados pela Região Nordeste (-2,6%), Rio Grande do Sul (-1,8%), Ceará (-1%) e São Paulo (-0,1%).

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