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Infectologista e OMS desmentem boatos de que vacinas estariam ligadas ? microcefalia

As vacinas brasileiras são seguras e não têm nenhuma relação com a microcefalia. Esse é o resumo o do que afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMS), nessa segunda-feira (15), por meio de nota, para desmentir boatos que vacinas vencidas de rubéola que foram aplicadas em gestantes, somente na região Nordeste, teriam relação com a doença. Nessa quarta (17), uma infectologista comenta sobre a segurança das vacinas.

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A infectologista da Universidade Federal de São Paulo (UniFESP) Nancy Bellei explica que esses boatos já foram esclarecidos e que não há nenhum embasamento científico de que a vacina contra a rubéola seja a responsável pela microcefalia em bebês.

“Isso foi um boato que foi divulgado e já foi esclarecido completamente. Até porque a grande maioria das gestantes nem se tinha esse dado que tivessem tomado essa vacina durante a gravidez. Então isso foi rapidamente esclarecido, mesmo lá na região Nordeste, mas os boatos ás vezes continuam circulando. É uma vacina que a gente não recomenda durante a gravidez, não é aplicada se a mulher está grávida. Mas já aconteceu no passado, e não aconteceram casos de microcefalia”, afirmou.

Ela ainda deu mais detalhes sobre a fabricação das vacinas e adiantou que o Brasil tem um dos melhores programas de vacinação no mundo. “As vacinas brasileiras, grande parte delas, são produzidas pelo instituto Butantã, que não só produz vacina para o Brasil, como produz vacinas que são vendidas na América Latina. Então, as vacinas são seguras. O Brasil tem um programa de vacinação extenso. Algumas vacinas são importadas e é um dos países que tem um dos melhores programas de vacinação.”

Em nota divulgada na segunda, a OMS atesta que as vacinas são seguras e mantém recomendações para as grávidas. “A vacinação é um ato preventivo de promoção e proteção da saúde, considerado prioritário pela Organização por beneficiar a mãe e o bebê. O Programa Nacional de Imunizações brasileiro segue o conceito de vacinação segura da OPAS/OMS, que envolve um conjunto diferenciado de aspectos relacionados ao processo de vacinação. As vacinas que a Organização recomenda para as gestantes e que são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são seguras e eficazes”, afirmou a OMS.

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