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Inovação é algo estratégico, contribui para transformar ideias em valor e para agregar potencial econômico e desenvolvimento

Quando há firme propósito de fazer, as coisas acontecem, como é o caso das tecnologias e inovações de produção agrícola, desenvolvidas pela Embrapa, motivo de orgulho para os brasileiros
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(Fonte: Divulgação/ Kaztor tecnologia).

Ao longo dos anos pudemos observar grandes transformações nos cenários socioeconômicos mundiais, decorrentes da incorporação de novas tecnologias nas cadeias produtivas, e constatou-se uma defasagem tecnológica da indústria brasileira.

É inconcebível que o Brasil ainda tenha que importar tanto conhecimento, expresso em máquinas, fórmulas, princípios ativos e outros, fazendo de nós, brasileiros, grandes exportadores de commodities.

Temos grandes potenciais, empresas de ponta, mas não vivemos em uma ilha. O desenvolvimento e a inovação tecnológica poderão proporcionar um novo salto de crescimento à economia brasileira, especialmente à indústria, que ainda carece de agregar maior valor aos seus produtos.

É essencial recuperar o tempo perdido pela falta de investimentos em ciência e pesquisa. Podemos aumentar o nosso PIB industrial se passarmos a criar soluções que hoje nos são caras e distantes.

Quando há firme propósito de fazer, as coisas acontecem, como é o caso das tecnologias e inovações de produção agrícola, desenvolvidas pela Embrapa, motivo de orgulho para os brasileiros.

Já está na hora de pensar grande em termos de produtos industriais e de serviços, com a aplicação de recursos expressivos em atividades de base tecnológicas.

Há a necessidade de uma agenda voltada para a inovação, inserindo-a como tema prioritário para a competitividade e o desenvolvimento, podendo ser utilizada para reduzir custos e conquistar mercados.

Precisamos transformar o tema em prioridade, quebrando paradigmas, vencendo desafios e superando obstáculos como o sistema tributário demasiado oneroso e complexo.

Não há inovação sem estímulos e sem marcos regulatórios. É imperioso incentivar e fomentar o movimento pela inovação, assim como aprimorar o nosso modelo educacional, para criar uma cultura inovadora e empreendedora.

Nosso desafio é buscar maior integração entre academia, governo e setor produtivo para que possamos definir metas, indicadores de acompanhamento e marcos.

No Brasil, apenas 18% dos jovens entre 18 e 24 anos frequentam universidade. Na Coreia, está acima de 60%.

Também é imprescindível melhorar a qualidade do sistema educacional, implantar qualificação técnica profissionalizante no ensino médio, conforme as demandas da região, enfrentar mentalidades ultrapassadas e criar agenda de competências.

Da mesma forma que o avanço tecnológico é vital para o aumento da competitividade da indústria, líderes inovadores são de suma importância para o desenvolvimento do Brasil.

O Sistema Indústria, por meio da CNI, Senai, Sesi, IEL, a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e parceiros, dá mais uma contribuição nesse sentido, ao realizar mais uma edição do Congresso Brasileiro de Inovação, envolvendo empresas, entidades representativas, governo e academia, inserindo o tema como uma prioridade para o Brasil.

Esperamos dar novos passos, pois devemos pensar como queremos o nosso País nos próximos anos e incluir a inovação como política de desenvolvimento sustentável.

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