A Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego (Funesc), por meio da sua Gerência de Artes Visuais e da Galeria Archidy Picado, abre, nesta segunda-feira (6) a segunda edição do projeto “Panapaná – Novembro das Artes Visuais”. Na abertura do evento, o artista visual Fabiano Gonper inaugura a instalação “Horizonte Inconstante”, na Praça do Povo do Espaço Cultural. A atividade está agendada para às 19h.
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A programação do Panapaná se estende até o dia 11, com as atividades concentradas no Espaço Cultural José Lins do Rego. O objetivo da ação é dialogar com os artistas locais e a comunidade, por meio de exposições, leitura de portfólio, palestra e intervenções artísticas.
A programação traz, ainda, duas exposições. No espaço expositivo Alice Vinagre (mezanino, acesso rampa 1), a artista Alessandra Soares expõe “da margem, de cá”, a partir do dia 8. Já a Galeria Archidy Picado recebe a exposição individual “Entre Falas”, de Adriana Aranha, a partir do dia 10.
Raphael Fonseca, curador do MAC-Niterói (RJ), vai proferir a palestra “Construções do Brasil no vaivém da rede de dormir”, no dia 10, a partir das 18h, no auditório da Eman. No dia 11, ele fará a leitura de portfolio.
Esta programação dá continuidade ao projeto lançado no ano passado com o objetivo de estabelecer uma agenda de ações de modo que a Fundação Espaço Cultural da Paraíba consolide sua atuação nas artes visuais no contexto da arte contemporânea.
Horizonte Inconstante – As relações entre natureza e cidade, paisagem natural e paisagem cultural, as questões sociais e políticas como instâncias de uma visão ampliada de paisagem, de horizonte e de perspectiva nortearão a construção da obra/intervenção “Horizonte Inconstante”, que neste contexto surge como um desvio dentro do processo de trabalho do artista Fabiano Gonper.
“Mesmo com esse novo caminho de pesquisa, não pude deixar me orientar e contaminar por questões recorrentes no meu trabalho, como o poder, a arte, o sujeito, e assim todo esse arcabouço de questões e representações dos trabalhos anteriores poderão ser transmutados e aproximados da ideia de paisagem, de algum tipo de natureza”, revela o artista visual.
Nesse sentido, “Horizonte Inconstante” surge como uma área de resistência e pensamento crítico a partir da experiência homem/natureza, sujeito individual/ sujeito coletivo, arte/contexto/lugar. Resultado de uma experiência que se dará durante o seu processo de construção, a obra não tem caminhos pré-definidos, só algumas diretrizes e será orgânica e cheia de desvios, o que torna “Horizonte Inconstante” algo ainda sem corpo, sem forma. Isso é ao mesmo tempo um desafio e um risco assumido, o de construir uma obra a partir de apropriações, aproximações, recuos e distanciamentos que surgirão nos seus dias de construção e desmoronamentos simultâneos de intenções, de poética, de conceitos.
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