Conteúdo patrocinado. A regulamentação da profissão de instrutor de pilates tramita no Senado Federal por meio do projeto de lei 6.469/2019, que prevê o exercício legal de profissionais registrados no Conselho Nacional de Normas-Padrão do Método Pilates, o CNPP.
O projeto é de autoria da senadora Soraya Thronick (PSL-MS) e aguarda receber as emendas na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS).
A professora Selma França é pioneira nos estudos e nas práticas de pilates no Brasil. Ela reconhece a importância da legislação e acredita na valorização da prática após a normatização. “Eu vejo muitos profissionais formados em educação física, fisioterapia, dentre outras áreas, dizendo que estão ensinando pilates e na verdade não estão”, alerta a professora.
Para Selma, regulamentar a profissão é entender a relevância dos métodos abordados e respeitar os profissionais habilitados no segmento. “A regulamentação irá humanizar a atividade, além de evitar a banalização pela informalidade vivida atualmente. O número de academias que prometem o ensino de pilates distanciou a essência do método”, diz a professora.
A proposta do Congresso Nacional institui que apenas serão inscritos e registrados nos quadros do CNPP os profissionais com diploma devidamente reconhecido de instrutor de pilates, além dos diplomados em curso similar realizado no exterior, após revalidação e registro do diploma nos órgãos competentes.
Se aprovada, a lei irá favorecer clientes e profissionais devidamente habilitados, pois trará segurança a ambos os lados. Também haverá constante fiscalização pelo órgão regulador.