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Itamaraty acompanha possível sequestro de brasileiro durante onda de violência no Equador

Governo também mantém contato com família de brasileiro que teria sido sequestrado no país vizinho
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Ministério das Relações Exteriores repudiou a onda de violência conduzida por grupos criminosos do Equador. Segundo o Itamaraty, o governo brasileiro “acompanha com preocupação” e “manifesta também solidariedade ao governo e ao povo equatoriano” diante dos ataques. Há suspeita de que um brasileiro que vive no país vizinho, identificado como Thiago Allan, foi sequestrado por criminosos. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

O empresário é dono de um restaurante em Guayaquil, capital equatoriana. A família usou as redes sociais para arrecadar dinheiro para o resgate. “Já pagamos US$ 1.100, mas estão pedindo US$ 3 mil. Peço que nos ajudem. Muito obrigado”, disse Gustavo, filho do brasileiro, por meio das redes sociais. O Itamaraty acompanha a situação.

Veja declaração completa do Itamaraty

O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador. Manifesta também solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques.

O governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O plantão consular do Itamaraty pode ser contatado no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp).

O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Quito, acompanha com atenção denúncia de sequestro de cidadão brasileiro no Equador, mantém contato com seus familiares e busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais. 

Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.

Entenda a crise de segurança

O Equador vive uma onda de violência após a fuga do chefe da maior facção criminosa local. Líder do grupo “Los Choneros”, José Adolfo Macias desapareceu da prisão onde estava detido
Com o pseudônimo de “Fito”, ele foi condenado em 2011 a 34 anos de prisão por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e homicídio.

As Forças Armadas do país realizam um pente fino na unidade prisional para tentar controlar caos na segurança.

Em meio à crise, uma emissora de televisão do país foi invadida por homens armados, que fizeram os funcionários reféns. Ninguém ficou ferido. A polícia informou que retomou o controle da emissora e prendeu os invasores.

O presidente Daniel Noboa declarou estado de conflito armado interno, o que autoriza a intervenção do Exército e da polícia nacional no combate a facções criminosas.

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