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Jair Renan é alvo de operação contra estelionato e sonegação fiscal

Ele é suspeito de participação em um grupo investigado por estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro
Jair Renan
Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, é alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal nesta quarta-feira (24). Ele é suspeito de participação em um grupo investigado por estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Mandados de busca e apreensão são cumpridos em endereços ligados a Jair Renan em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em Brasília.

A operação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT).

Conforme reportou o R7, parceiro nacional do Portal Correio, o principal alvo da operação é Maciel Carvalho, instrutor de tiro de Renan. Carvalho possui diversos registros criminais. Só neste ano, ele já foi alvo de duas operações da Polícia Civil do Distrito Federal:

• Operação Succedere, que apurou a ocorrência de crimes tributários praticados por uma organização criminosa especializada em emissão ilícita de notas fiscais; e

 Operação Falso Coach, que apurou o uso de documentos falsos para o registro e comércio de armas de fogo e a promoção de cursos e treinamentos de tiro por meio de uma empresa em nome de um “laranja”.

Com o material apreendido nessas operações, uma nova investigação foi aberta para analisar um suposto esquema de fraudes com crimes de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, com o objetivo de blindar o patrimônio dos envolvidos.

A polícia afirma que Maciel Carvalho e um de seus comparsas criaram a pessoa de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, cuja identidade falsa foi usada para a abertura de conta bancária e para figurar como proprietário de pessoas jurídicas na condição de laranja.

Os policiais civis descobriram ainda que os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, utilizando-se, para isso, de dados de contadores sem o consentimento desses e inserindo declarações falsas com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante; além disso, teriam mantido movimentações financeiras suspeitas entre si, inclusive com o possível envio de valores para o exterior.

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