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Dona de duas medalhas olímpicas, Janeth Arcain vive situação diferente na Rio 2016. A ex-jogadora de basquete tem a dura responsabilidade de administrar os problemas de uma Vila Olímpica que começou um tanto complicada. Por isso, quando a reportagem se aproxima para falar da bola laranja, o papo torna-se até mais agradável é verdade.
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Janeth fala de basquete com o mesmo entusiasmo e amor de quando jogava. Sempre muito simpática, é fácil perceber que a agora prefeita da Vila Olímpica não tem ciúme de suas conquistas com a seleção brasileira. Além da prata Atlanta 1996 e Sidney 2000, Janeth ainda conquistou o ouro no Mundial da Austrália 1994.
“Realmente, não tenho ciúme. Muito pelo contrário. Eu quero é mais. Quero que essas meninas conquistem um dia essa medalha de ouro, que é o que o nosso basquete não tem. Bom, muitas seleções aí no mundo não têm”, disse a ex-jogadora.
Mas Janeth, que não deixou o Brasil órfão de Rainha Hortência e Magic Paula, só tem ciúme das instalações utilizadas pelos atletas olímpicos. Como se não bastassem as quadras e ginásios espetaculares, tem ainda o fato de jogar com o apoio da torcida.
A primeira fase do basquete feminino acontece na Arena da Juventude, em Deodoro. As fases finais acontecem na Arena Carioca 1, um dos locais de mais bem preparados para os Jogos Olímpicos.
“As quadras está show de bola. A hora que olhei até bateu uma saudade. Vai ser uma delícia. Espero que possa assistir às meninas”, contou.
Nono lugar em Londres 2012, o basquete brasileiro chega à Rio 2016 sem lá grandes chances de medalhas. A estreia acontece em 6 de agosto, contra a Austrália, bronze quatro anos atrás.
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