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João desdenha de CPI e alega que oposição quer ‘holofotes’

O governador João Azevêdo (PSB) não aposta na instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa, para investigar denúncias contra a atuação da Cruz Vermelha na Paraíba. A organização social está sendo investigada pelos Ministérios Público da Paraíba e do Rio de Janeiro por suposto desvio de recursos públicos que ultrapassa o valor de R$ 1 bilhão.

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Para João, a bancada de oposição, que está propondo a instalação da CPI, quer apenas holofotes. “A oposição quer holofotes. O caso já está sendo investigado, se fizer uma CPI vai gerar um protocolo que depois será encaminhado para investigação”, disse durante evento marcado para inaugurar uma ampliação do colédio José Lins do Rêgo, no bairro do Cristo, em João Pessoa.

João decretou a intervenção em três hospitais paraibanos gerenciados por organizações sociais da Cruz Vermelha. No Hopital de Trauma de João Pessoa, no Metropolitano de Santa Rita e no Geral de Mamanguape, os interventores estão atuando para, segundo o próprio governador, evitar a ocorrência de problemas e intervenções no atendimento à população.
Além disso, o Tribunal de Contas do Estado deu um prazo para que o Governo do Estado instalasse uma comissão interna para monitorar o trabalho dessas OSs nas unidades de saúde.

Para completar a investigação sobre o caso, a bancada de oposição quer a instalação de uma CPI onde deverão ser ouvidas pessoas envolvidas no caso, inclusive agentes públicos do estado.

Dança das cadeiras

João Azevêdo também falou da possibilidade de convocar alguns deputados da base para assumir secretarias ou órgãos no governo, abrindo assim espaço para que suplentes assumam uma cadeira no Poder Legislativo.

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