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Juiz paraibano pede consci?ncia para que eleitor combata corrup??o na pol?tica

“O voto do eleitor consciente ainda é a melhor arma contra políticos corruptos”. A declaração é do juiz de Direito, titular da 58ª Zona Eleitoral do Estado do Maranhão, conhecido pela defesa da lei ‘Ficha Limpa’, Marlon Reis, que lança nesta terça-feira (15), em João Pessoa, sua primeira obra literária intitulada “O nobre deputado”, no qual discorre sobre a corrupção no Legislativo brasileiro.

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Ele que também foi um dos um dos fundadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral disse que ao escrever a obra tinha em mente a ideia de colaborar para o aprimoramento da experiência política no país. “A Lei da Ficha Limpa não substitui o eleitor no seu papel que é fundamental de selecionar adequadamente os seus candidatos”

Segundo ele, o Brasil ainda caminha a passos lentos em termos políticos que fazem o contraste com os avanços no desenvolvimento econômico, na indústria, na educação, na qualidade de vida com o sistema eleitoral da década de trinta quando a realidade era completamente distinta.

“A minha concepção é de que devo contribuir ao máximo para que haja uma sintonia entre o Brasil de hoje e o que a política deve representar para ele”, destacou.

Para o juiz Marlon Reis, a Lei da Ficha Limpa vem dando resultados significativos, porém nunca teve o objetivo de pregar a ideia de que ela seria capaz de identificar cada uma das pessoas desonestas e retirá-las da política. “O que ela fez foi estabelecer alguns critérios considerados extremamente graves a ponto de justificar que se retire alguém de uma candidatura. Então, a lei não vai alcançar todos os casos”, avaliou.

Ele exemplificou que um político condenado em 1ª instância por apenas um juiz está elegível, mesmo que tenha praticado o ato de improbidade, mas as pessoas não compreendem isso e acham que, em todos os casos, o político ficaria impedido de participar das eleições.

“A Lei tem critérios e são bastante sábios, mas o que ela fez foi expandir e aprofundar os critérios de inelegibilidade que antigamente eram fracos e não barravam ninguém. Somente nas eleições passadas foram mil e duzentas pessoas que deixaram de participar porque perderam o registro de candidatura”, observou.

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