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Justiça aguarda MP para definir rumos dos acusados de matar criança em ritual

Após audiência de mais de 10 horas nesta quarta-feira (18), no Fórum Desembargador Arquimedes Souto Maior Filho, no município de Sumé, a 264 km de João Pessoa, a Justiça aguarda agora declarações do Ministério Público e documentos conclusivos para definir o destino dos réus, que seriam envolvidos na morte do garoto Éverton Siqueira, de cinco anos, que teria sido assassinado durante um ritual de magia negra em outubro 2015, conforme inquérito da Polícia Civil. Foram ouvidos nesta quarta declarantes e testemunhas, além dos quatro acusados do caso.

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Segundo a juíza Michellini Jatobá, neste primeiro momento, foram concluídos todos os procedimentos de instrução do processo. “O processo agora vai para as razões finais do Ministério Público. Eu determinei diligências para o recolhimento de ofícios, alguns deles junto ao Samu. A partir da reunião dos dados, será definido o prosseguimento dos trabalhos”, disse a magistrada, acrescentando que ainda não era possível dizer se os réus iriam a júri popular nem estabelecer uma data para as próximas fases do processo, mas disse que está trabalhando para que haja uma conclusão rápida.

O garoto desapareceu no dia 11 de outubro do ano passado e teve o corpo encontrado na manhã do dia 13 do mesmo mês, em um matagal próximo à cidade de Sumé. De acordo com a versão do padrasto, ele saiu de manhã para procurar o garoto e, ao perguntar a uma pessoa conhecida, foi informado que uma criança teria sido encontrada no matagal. Ao chegar ao local, se deparou com o enteado morto em uma vala, com o corpo totalmente aberto e o pênis decepado.

A mãe, o pai, um amigo da família e um suposto pai de santo foram denunciados pelo Ministério Público da Paraíba pelos crimes de ocultação e destruição de cadáver, morte por motivo torpe, vilipêndio de cadáver, associação criminosa, entre outros delitos.

A mãe, o padrasto e o amigo da família estão recolhidos em presídios de João Pessoa. Por motivo de segurança, o suposto pai de santo está preso na penitenciária da cidade de Catolé do Rocha, no Sertão, a 411 km da Capital.

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