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L?deres do Brics querem reforma no Conselho de Seguran?a da ONU, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (15) que os integrantes do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) concordam que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) precisa de uma reformulação.

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“O Conselho de Segurança da ONU encontra crescentes dificuldades para oferecer respostas eficazes aos desafios que se apresentam, sendo vítima de uma erosão de sua legitimidade e relevância”, disse a presidenta durante encontro do bloco em Fortaleza. “Todos os líderes coincidiram, chamando a atenção para a necessidade de uma urgente reforma nessa respeitável e indispensável instituição”, acrescentou.

O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes (China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos), que possuem direito a veto. Também fazem parte também do colegiado dez membros não-permanentes, que são eleitos pela Assembleia Geral com mandatos de dois anos.

Em seu discurso, Dilma disse que os líderes do Brics defendem a necessidade de reforma no colegiado da ONU para “rever sua distribuição de poder de voto, de maneira a refletir o peso inquestionável dos países emergentes na economia mundial.”

Segundo Dilma, durante a reunião de cúpula, os chefes de Estado do Brics discutiram conflitos regionais, especialmente no Oriente Médio. A presidenta lamentou a falta de avanços concretos na região e disse que as soluções para estes conflitos passam pela via do diálogo. “Concordamos em que é essencial, nesses e em outros casos, o envolvimento construtivo e coeso da comunidade internacional, evitando-se ações unilaterais, que atendem a conveniências de países específicos, mas comprometem soluções negociadas e de interesse da grande maioria”, disse.

No documento final da cúpula, a Declaração de Fortaleza, os líderes do Brics reafirmaram o compromisso do bloco em contribuir para uma solução “abrangente, justa e duradoura” para o conflito entre Israel e Palestina. Também manifestou preocupação com a situação na Ucrânia, no Iraque e na Síria.

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