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Lewandowski diz que fuga em Mossoró não afeta segurança de outras prisões federais

Ministro disse que episódio se trata de 'problema localizado'; declaração foi feita neste domingo no Rio Grande do Norte
Foto: Estadão

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que episódio de fuga de dois detentos de prisão de segurança de Mossoró “não afeta em hipótese nenhuma a segurança das cinco unidades prisionais federais, mas que é um problema localizado e será superado em breve com a colaboração de todos”. Declaração foi feita na manhã deste domingo durante coletiva de imprensa, após o ministro chegar ao Rio Grande do Norte, acompanhado da governadora do estado, Fátima Bezerra. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

Na ocasião, Lewandowski elogiou o “entrosamento das equipes e os esforços feitos”. “O Brasil é um país que está unido no diálogo federativo, cultivando as relações republicanas e o diálogo democrática”, disse o ministro, que acrescentou que a situação será “superada em breve”.

Lewandowski chegou no estado na manhã deste domingo, por volta das 9h30, para acompanhar as buscas dos dois detentos que fugiram da prisão de segurança máxima na madrugada de quarta-feira (14). O ministro está acompanhado pelo diretor-geral da Polícia Federal em exercício Gustavo Souza e foi recebido no estado pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima bezerra, e pelo secretário Nacional de Polícias Penais, André Garcia, que está na região desde quarta, quando os presos fugiram.

O pronunciamento de Lewandowski foi feito na Delegacia da Polícia Federal em Mossoró, onde ele se reúne a portas fechadas com equipe que lidera as buscas. A expectativa é que ainda nesta tarde Lewandowski faça um novo pronunciamento para à imprensa.

Reféns

Na sexta-feira (16), os presos chegaram a fazer uma família refém a cerca de 15km da prisão. Segundo fontes da RECORD, os criminosos teriam invadido uma casa, onde ficaram por cerca de quatro horas, pediram comida e roubaram um celular. Em seguida, teriam deixado o local. Mais de 300 agentes estão envolvidos na busca pelos criminosos. Drones com sensores térmicos são usados nas buscas, mas os equipamentos têm confundido o calor das rochas da vegetação com a temperatura do corpo humano.

A penitenciária de Mossoró tem, em média, quatro agentes de execução penal para cada preso. Os dados, que são do Painel Estatístico de Pessoal do governo federal e da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), foram coletados pelo R7. Segundo os números oficiais, o país tem 1.493 servidores do tipo ativos, dos quais 16,7% (249) estão lotados em Mossoró.

A prisão de segurança máxima tem, no total, 68 detentos — segundo menor número de presos de uma penitenciária federal, atrás apenas da unidade de Brasília (DF). Ou seja, o presídio tem quase quatro vezes mais servidores desse tipo do que detentos.

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