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Lira comemora alta de 2,9% do PIB e cita atuação do Congresso na aprovação de medidas econômicas

Presidente da Câmara usou as redes sociais para comentar os resultados positivos da economia brasileira divulgados pelo IBGE
Reforma tributária
Presidente da Câmara, Arthur Lira (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), comentou neste sábado (2) o resultado positivo do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2023. A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, impulsionada pelo resultado recorde da agropecuária, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa sexta-feira (1º). As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

“O Brasil teve a boa notícia de que o PIB do ano passado cresceu 2,9%, gerando mais riquezas e empregos. O crescimento foi resultado do estupendo desempenho da agropecuária que cresceu 15,1% em 2023 em relação ao ano anterior, um recorde histórico”, afirmou.

Lira também destacou que a aprovação de medidas econômicas pelo Congresso Nacional criaram um “ambiente positivo” para o crescimento do PIB nacional. Em valores finais, o PIB  — soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país — produziu R$ 10,9 trilhões no ano passado, acima dos R$ 9,9 trilhões de 2022.

O resultado da agropecuária foi puxado pelos desempenhos recordes da produção de soja e milho. Entre os setores, houve crescimento na indústria (1,6%), puxada pelo segmento de petróleo e gás, e em serviços (2,4%), graças às atividades financeiras e seguros.

Arte R7

O PIB per capita alcançou R$ 50.194, um avanço de 2,2% em termos reais em relação a 2022. Trata-se de uma média de geração de riquezas por pessoas no Brasil, a partir de tudo o que é produzido no país em todos os setores da economia.

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias subiu 3,1% em relação a 2022. Segundo a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o resultado foi influenciado pela melhora das condições do mercado de trabalho, com aumento da ocupação, da massa salarial real e da queda da inflação.

O setor de serviços, que representa quase 70% da economia brasileira, teve crescimento em todas as atividades, com destaque para atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados à intermediação, que apresentou alta de 6,6%. “As empresas seguradoras tiveram um ganho comparando os prêmios recebidos em relação aos sinistros pagos”, explica Rebeca.

Outra influência positiva no resultado do PIB de 2023 foi o desempenho das indústrias extrativas, com alta de 8,7% devido ao aumento da extração de petróleo e gás natural e de minério de ferro. Houve destaque também na eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, com alta de 6,5%.

Ranking

O resultado do PIB colocou o país em 6º lugar em um ranking com nações do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo. O Brasil ficou à frente dos Estados Unidos e da França e atrás de países emergentes, como China, Índia e México. O levantamento foi feito pela Secretaria de Política Econômica, órgão do Ministério da Fazenda, que levou em consideração os 15 países do G20 que divulgaram o resultado do PIB até o momento.

A Flourish bar chart race

Na primeira posição aparece a Índia, com crescimento de 7,6% em 2023, seguida da China, com 5,2%, e Indonésia, 5,1%. Em seguida, aparecem Turquia (4,5%) e México (3,2%). Em sétimo lugar, atrás do Brasil, vem a Coreia do Sul, com alta de 2,6%.

Os Estados Unidos, maior economia do mundo, apresentaram crescimento de 2,5% e ficaram na oitava posição. Logo após, aparecem Japão (1,9%), Canadá (1,1%), França (0,9%), Itália (0,7%) e Reino Unido (0,1%). Nas duas últimas posições, vêm Alemanha e Arábia Saudita, com retrações de 0,3% e 0,9%, respectivamente.

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