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Médica ginecologista dá dicas de saúde feminina

Especialista do Unipê fala sobre o que evitar nos cuidados de higiene com a região íntima

Quando o assunto é saúde íntima feminina, as dúvidas da população são as mais variadas possíveis. Afinal, há muita indicação de uso de produtos de limpeza e de calcinhas específicas. Isso sem falar dos pelos que são encarados como não higiênicos, de forma geral.

Pensando nessa temática, a médica ginecologista Etiene Galvão, professora do curso de Medicina do Unipê, elencou algumas das dúvidas para saná-las. Confira abaixo!

– Sabonetes íntimos: não são recomendados pela profissional por serem capazes de modificar a microbiota vaginal, o que facilita alergias, inflamações e infecções. Os desodorantes íntimos não são indicados pela mesma razão. “Não há necessidade de seu uso, nem nos dias da menstruação, tampouco por transpirar demais. Os sabonetes devem ter pH ácido entre 4,0 e 6,0, sem perfume, incolor, ser hipoalergênicos e não bactericidas”, diz.

– Limpeza com lenço umedecido: só devem ser usados os que possuem pH ácido, de preferência sem álcool na sua composição – a recomendação é usar apenas se não tiver acesso à água corrente.

– Lavagem após atividade sexual: reforço da higiene para retirar as secreções que poderão causar processos irritativos. “Deve-se manter a pele seca para evitar maceração e infecções fúngicas. E higienizar bastante a região uretral para evitar infecção urinária”, indica.

– Duchas vaginais: não é também indicado o seu uso, tendo em vista que podem modificar o pH e a microbiota vaginal.

– Depilação dos pelos pubianos: a retirada total de pelos não é indicada porque diminui a barreira de proteção mecânica na área. “Principalmente dos grandes e pequenos lábios; nessa região, manter aparados”, aponta.

– Calcinhas: as que são sem costura podem fazer mal caso sejam usadas constantemente, já que podem alterar a circulação do ar, deixando a região abafada e úmida demais. Devem ser usadas com parcimônia, em algumas ocasiões – e não demorar muito para sua retirada. As melhores são as de algodão. “Justamente por serem benéficas a aeração da região, tornando-a menos susceptível a infecções, dermatites, etc.”, pontua Etiene.

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