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Ministro de Israel sinaliza que o país tem interesse em investir em CG

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, recebeu o ministro de Israel, Itay Tagner, nesta segunda-feira (6), e o levou para conhecer o Complexo Aluízio Campos, a fim de trocar experiências sobre ações sociais, tecnologias, investimentos e recursos hídricos. À frente da Embaixada de Israel no Brasil há cinco meses, Tagner afirmou que o país tem interesse em firmar parcerias com Campina para trazer investidores e trocar experiências sobre o uso inteligente da água. Israel é um país conhecido por ter uma agricultura forte, mesmo estando com mais da metade de seu território em áreas de deserto, onde há pouca incidência de chuvas.

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A visita do ministro de Israel se iniciou em uma reunião no Instituto Nacional do Semiárido (INSA), onde a Prefeitura de Campina Grande foi representada, inicialmente, pelo secretário de Planejamento e Gestão do município, André Agra. Na ocasião, Agra falou um pouco sobre a grande capacidade de Campina para desenvolver estudos e evoluir, mesmo em meio à crise hídrica, mas que a cidade ainda necessita aprender a acelerar seus processos.

“Israel tem um método que atrai muito a gente, que é a velocidade de implantar o que se planeja. Hoje, nós estamos agindo com planejamento. Construímos o Plano Estratégico de Desenvolvimento para os próximos 20 anos, o ‘Campina 2035’, e esperamos conhecer um pouco mais das tecnologias relacionadas ao reuso de água e fontes alternativas utilizadas em Israel e discutir outros assuntos, como tecnologias de informação e segurança”, declarou André Agra durante o evento.

Ao se encontrar com o ministro israelense, Romero Rodrigues falou do interesse de Campina Grande em fazer essa troca de experiências e, já no Aluízio Campos, apresentou algumas estratégias adotadas na cidade para melhorar a qualidade de vida da população e suportar os períodos de estiagem.

Itay Tagner falou sobre as similaridades e diferenças entre Campina Grande e Israel, dentre elas o clima, que se assemelha muito ao de seu país, e as diferenças na área habitacional.

“É muito impressionante tudo que estou vendo aqui e a capacidade da cidade fazer isso com um preço tão bom. Em Israel uma casa desse tamanho, mas com uma arquitetura um pouco diferente, nos custaria cerca de R$ 300 mil reais cada uma”, disse Tagner sobre o conjunto habitacional Aluízio Campos.

Sobre firmar parcerias para movimentar a economia da cidade, o ministro israelense sinalizou interesse e disse já ter feito um termo de cooperação com o estado do Ceará. Segundo ele, este termo poderia ser replicado em Campina Grande. Para isso, o secretário André Agra ficou de manter contato com a equipe de Israel para estudar o formato de cooperação e buscar o melhor convênio para todos.

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