Morreu, nesse domingo (13), o professor e cientista político Fábio Freitas. Membro da Comissão Estadual da Verdade e da Preservação da Memória, ele coordenava um grupo de estudos que mapeiam os casos de tortura na Paraíba durante o regime militar. Fábio Freitas tinha 55 anos e estava internado desde o início da semana passada. Ele morreu devido a complicações em quadro de diabetes.
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Em nota, a Comissão Estadual da Verdade e da Preservação da Memória lamentou a morte do intelectual. O texto lembra o cientista político como um “homem sensível a dor do próximo, grande defensor dos Direitos Humanos”. “Fábio entra para a história da Paraíba como um dos grandes baluarte da defesa dos direitos humanos”, completa a nota. O texto destaca ainda o compromisso que o cientista político tinha com a educação em escolas e universidades.
No Facebook, o presidente do PT na Paraíba, Charlinton Machado, também lamentou a morte de Fábio Freitas. Ele ressaltou a competência do cientista político e disse que sentirá falta das análises feitas pelo intelectual.
“Em tempos de turbulências e de conflitos com a nossa luta histórico-democrática, certamente, sentiremos muita falta de suas posições e análises equilibradas sobre os desafios da atual conjuntura. Meu abraço de conforto aos familiares, nessa travessia de dor e saudades!”, diz um trecho da publicação.
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) também lamentou a morte de Fábio Freitas, em nota de pesar assinada pelo reitor José Edilson de Amorim.
Veja o vídeo abaixo: