Morreu em Brasília (DF) nessa sexta-feira (25) o cineasta paraibano Manfredo Caldas, aos 69 anos. Ele residia com a família na Capital Federal e, segundo parentes, estava sozinho em casa quando faleceu, tendo sido encontrado pela esposa quando esta chegou em casa, por volta das 21h, caído próximo a uma mesa do escritório. O velório acontece neste domingo (27), no Cemitério Campo da Boa Esperança, capela 7, das 14h30 às 18h30, também em Brasília.
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Uma ambulância ainda foi acionada, mas os profissionais de saúde apenas constataram a morte do cineasta. Foi levantada a hipótese de infarto fulminante, mas o fato não foi confirmado.
Natural de João Pessoa, Manfredo Caldas foi roteirista e diretor de diversas produções cinematográficas, além de ter ajudado a fundar a Associação Brasileira de Documentaristas e o Núcleo de Documentação Cinematográfica da Universidade Federal da Paraíba (NUDOC).
Nas redes sociais, amigos fizeram homenagens ao cineasta. O professor da UFPB Pedro Nunes Filho contou um pouco da trajetória de Manfredo:
“Manfredo Caldas integrou a segunda geração de realizadores de cinema e vídeo da Paraíba. Ganhou destaque nacional como montador e realizador. Dirigiu filmes e vídeos a exemplo do “Romance do Vaqueiro Voador”, tendo como protagonista Luiz Carlos Vasconcelos. Há vários outros filmes e vídeos recentes que problematizam a nossa realidade brasileira. Manfredo Caldas soube retratar o Brasil com recortes variados. O conjunto de sua obra audiovisual é contundente… nos faz pensar sobre os conflitos e contradições do Brasil”, disse o professor, também cineasta.
“No plano das relações pessoais Manfredo soube cultivar amizades. Profissionalmente atuou como bússola de sua própria geração e orientou jovens profissionais que sucederam a sua própria geração. Pulso forte… Manfredo sempre advogou um cinema de resistência com a possibilidade de questionar e jogar luz em diversos fatos e acontecimentos da realidade. Soube ressignificar a realidade com o seu crivo crítico e criativo”, acrescentou Pedro Nunes.
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