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Morreu, na madrugada deste domingo (13), o advogado e jornalista Francisco Maria Filho, mais conhecido como Chico Maria, aos 92 anos. Ele estava internado na Clínica Santa Clara, em Campina Grande, em tratamento da Covid-19 e sofreu um infarto.
Considerado um dos maiores ícones do jornalismo paraibano, Chico Maria se destacou especialmente com chegada da televisão ao estado. Ele marcou época nos anos 70 e 80 com o programa de entrevista de personalidades brasileiras ‘Confidencial’, exibido na TV Borborema. Sabatinas dele com referências nacionais entraram para a história, como as edições com Luiz Carlos Prestes e Frei Damião. Na década de 90, apresentou o programa Paraíba Meio Dia, na TV Cabo Branco.
Chico Maria também escreveu vários livros de crônicas, o que o levou à Academia de Letras de Campina Grande, e nunca descuidou de sua profissão de advogado, tendo militado por vários anos como defensor público do Estado.
Chico deixa esposa, cinco filhos e 11 netos. A família organiza o sepultamento do corpo do advogado e jornalista para a tarde deste domingo.
Em nota, o governador João Azevêdo expressou pesar pela morte do jornalista e se solidarizou com amigos e familiares de Chico Maria.
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, também lamentou a morte de Chico Maria e decretou luto oficial de três dias no município.
“Campina Grande perde uma das grandes referências na comunicação, nas letras, na advocacia e na sua história de um modo geral. Chico Maria foi um expoente, um ícone. Ao mesmo tempo em que lamento sua morte, levo meus sentimentos à toda sua família pela grande perda, nessa hora de dor”, disse o gestor.
Sistema Correio de Comunicação.
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