Morreu, neste sábado (9), um motorista de aplicativo que foi atingido durante ataque no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A morte de Celso Araújo Sampaio de Novais, de 41 anos, foi confirmada pela Policia Civil.
O motorista foi atingido nas costas e ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Geral de Guarulhos.
O alvo dos disparos era Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, 38, que morreu no local e havia sido jurado de morte pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Além do motorista de aplicativo, que não possuía relação com o alvo da ataque, outra pessoa atingida permanece no Hospital Geral de Guarulhos. Uma mulher de 28 anos também ficou ferida durante a ação, mas foi liberada após atendimento médico.
Segundo o colega de trabalho e amigo de Celso, Vinícius Bernardi, 34, o motorista trabalhava atendendo passageiros em toda região de São Paulo. Ele foi atingido nas costas e perdeu um rim e metade do fígado devido ao ferimento causado por uma bala de fuzil.
Ele perdeu muito sangue e chegou a passar por uma cirurgia antes do óbito ser confirmado. Celso deixou a esposa e três filhos.
Em nota, o DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção a Pessoa) disse investigar as mortes.
No final de 2023, Antônio Vinicius Lopes Gritzbach sofreu um atentado em um imóvel no Tatuapé, zona leste de São Paulo.
Em março deste ano, Gritzbach assinou um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público e entregou supostos esquemas do PCC. Ele também era suspeito de ter ordenado a morte de dois Integrantes da facção.
Gritzbach era escoltado por policiais militares, que prestaram depoimento à Policia Civil e foram afastados das atividades operacionais durante as investigações.
Eles prestavam serviço de segurança particular ao empresário.
Os dois carros utilizados pela escolta da vitima e um terceiro, supostamente usado pelos atiradores, foram apreendidos e periciados, assim como os celulares dos integrantes da escolta e da namorada do homem que também foi ouvida pelos investigadores.
O departamento diz que as corregedorias das polícias Civil e Militar apuram a atuação de seus agentes no caso mencionado.
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