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O motorista de aplicativo denunciado por intolerância religiosa contra uma mãe de santo teve a sua conta banida na plataforma de transportes, Uber. A informação foi confirmada nessa segunda-feira (1º), pela equipe de assessoria da empresa.
A denúncia aconteceu após uma mãe de santo, identificada como Lúcia Oliveira, líder de um terreiro de Candomblé, ter sido vítima de intolerância religiosa por um motorista de aplicativo, em João Pessoa
De acordo com informações policiais, a mulher teria pedido uma corrida através do aplicativo da Uber e deu como referência o terreiro. No entanto, o motorista enviou a seguinte mensagem: “Sangue de Cristo tem poder, quem vai é outro kkkkk tô fora”. Em seguida, cancelou a viagem.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) notificou a empresa Uber do Brasil Tecnologia para que preste esclarecimentos relacionados à prática de racismo religioso por motoristas que usam o aplicativo da empresa para prestar o serviço de transporte em João Pessoa.
Segundo Fabiana Maria Lobo da Silva, que atua na área de defesa da cidadania na capital, a prática racista religiosa foi apurada em duas esferas, na criminal, já que a religiosa prestou boletim de ocorrência na delegacia, e também na esfera cível, por meio do procedimento aberto pela Promotoria.
Em nota, a Uber afirma que não tolera qualquer forma de discriminação. Em casos dessa natureza, a empresa encoraja a denúncia tanto pelo próprio aplicativo quanto às autoridades competentes e se coloca à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei.
A Uber busca oferecer opções de mobilidade eficientes e acessíveis a todos. A empresa reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o app.
Sistema Correio de Comunicação.
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