O Museu do Brinquedo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) reúne 356 itens artesanais. Durante a pandemia do novo coronavírus, o acervo do equipamento cultural pode ser conferido por meio do site e perfil no Instagram.
Fundado fisicamente no ano passado, o museu tem um acervo composto por brinquedos tradicionais e artesanais, normalmente com origem imprecisa e que, por sua importância social, são reproduzidos e repassados de geração em geração.
O acervo deriva de diferentes etnias e regiões do Brasil; de países do continente americano, como Argentina, Chile, Colômbia, Guadalupe, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Uruguai, Venezuela; da Europa, com procedência na Alemanha, Itália, Bélgica; e da Ásia, com origem no Irã.
Recebem destaque os brinquedos construídos por artesãos brasileiros, alguns com reconhecimento nacional, tais como Lindalva Neri (João Pessoa/Paraíba), Joeldes Carneiro (Itabaiana/Paraíba), José Camata (Vila Nova/Espirito Santo), Getúlio Damado (Rio de Janeiro/RJ), Efigênia Rolim (Curitiba/Paraná) e Carlos Sebastiani (São Leopoldo/Rio Grande do Sul).
À comunidade universitária, é oferecida formação de brinquedistas, com prioridade aos alunos da graduação e da pós-graduação de Educação Física da UFPB e de áreas afins. Para o público externo, é ofertada formação para professores e estudantes da Educação Básica das escolas públicas da Região Metropolitana de João Pessoa.
“O museu foi criado pela importância cultural e educativa do brinquedo. Por sua universalidade. O museu é uma declaração pública da importância do brinquedo na vida, como via para considerá-los como patrimônio material e imaterial, como ampliação da formação em Educação Física e como espaço para brincar, educar e amar”, afirma Elizara Carolina Marin, professora da UFPB e uma das idealizadoras do Museu do Brinquedo da UFPB.