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Museu do Louvre, em Paris, é esvaziado e fecha as portas após ameaça terrorista

Cerca de 15 mil visitantes foram retirados às pressas após instituição receber um bilhete que falava sobre bomba
Foto: AFP

O Museu do Louvre, em Paris, o mais visitado do mundo, foi esvaziado neste sábado (14) e teve de fechar suas portas devido ao temor de um ataque terrorista, um dia depois de um jovem islâmico checheno ter matado um professor dentro de uma escola na cidade de Arras, no norte da França. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

Segundo informou o próprio Louvre, a decisão foi tomada depois que o museu recebeu ameaças por escrito.

“Por questões de segurança, o museu do Louvre fecha suas portas hoje, sábado, 14 de outubro. As pessoas que marcaram uma visita hoje serão reembolsadas”, afirmou a instituição em uma mensagem nas redes sociais.

Segundo a imprensa francesa, cerca de 15 mil visitantes tiveram de ser retirados às pressas após o museu ter recebido uma ameaça de bomba por escrito.

O Louvre recebeu, apenas em 2022, quase 8 milhões de pessoas e é uma das principais atrações turísticas do mundo.

A evacuação e o fechamento do emblemático museu acontece um dia após o jovem checheno Mohamed M. ter esfaqueado ontem o professor do ensino médio Dominique Bernard, de 57 anos, no interior de uma escola em Arras.

Além de Mohamed, a polícia da França prendeu outras oito pessoas por supostos vínculos com o atentado mortal, a maioria deles familiares ou pessoas relacionadas com o jovem checheno, que permanece sob custódia policial.

Segundo fontes oficiais, entre os detidos estão dois irmãos de Mohamed M., sua mãe, sua irmã, seu tio e duas pessoas de nacionalidade belorrussa.

Esses tipos de detenções dentro do círculo mais próximo do suspeito são muito comuns na França quando se trata de ataques islâmicos.

No meio da comoção por este novo ataque islâmico, a presidência da França informou neste sábado que até 7.000 soldados da operação Sentinelle serão destacados por todo o território francês até a segunda-feira (16) em resposta ao alerta terrorista.

Desde 2012, os ataques jihadistas na França mataram 272 pessoas e feriram outras 1.200, especialmente em 2015 e 2016.

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