Moeda: Clima: Marés:
Início Cultura

Museu Virtual Marítimo mostra a cultura vinculada às navegações na Paraíba

Museu é fruto de uma tese de doutoramento pela Universidade de Coimbra defendida pelo professor Ticiano Alves
Professor Ticiano Alves (Foto: Divulgação/IFPB)

O Museu Virtual Marítimo do Extremo Oriental das Américas, projeto que vem sendo desenvolvido pelo professor Ticiano Alves, do Campus Cabedelo do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), oferece conhecimentos sobre a relação das pessoas com o oceano a partir de imagens, documentos e pesquisas, além de enfocar a história das navegações e embarcações naufragadas na costa paraibana. Acesse neste link o Museu Virtual.

O museu é fruto de uma tese de doutoramento em Arqueologia pela Universidade de Coimbra (Portugal) defendida pelo professor em 2019. O pesquisador investigou as navegações marítimas mercantes que tinham na Paraíba ponto de partida, escala ou destino. Os dados dessa pesquisa serviram de base para a origem do museu.

Na construção do banco de dados o Museu Marítimo buscou parcerias com o Instituto Politécnico de Tomar – IPT (Laboratório de Arqueologia e Conservação do Património Subaquático) Portugal, a Capitania dos Portos da Paraíba/ Marinha do Brasil além de empresas privadas.

O projeto do Museu Virtual congrega várias atividades, como o desenvolvimento de jogos analógicos para crianças e adolescentes, com vistas à preservação da memória marítima. A investigação científica é outro compromisso. Alunos do ensino médio serão estimulados a construir um projeto de pesquisa que será publicado na revista digital ‘Investigadores do Amanhã’, mantida pelo museu. Outra ação são prospecções arqueológicas de embarcações que afundaram na costa paraibana. Um levantamento identificou 41 embarcações naufragadas. O objetivo é fazer o registro delas por meio de vídeos e digitalização 3D.

O Museu Marítimo também reserva exposições. Em um tour virtual é possível conferir a exposição ‘Profissionais do Mar’ que mostra como era o trabalho de carpinteiros navais, faroleiros e outros profissionais que faziam o desembarque de cargas e garantiam a navegabilidade nas águas do Extremo Oriental das Américas no século XIX.

“Há três verbos que resumem bem o que propomos: pesquisar, preservar e educar. Através da pesquisa, o museu se compromete a resgatar a memória cultural associada à relação do ser humano com o Atlântico. O conhecimento produzido pelas investigações precisa ser armazenado e também compartilhado. Aqui entra o educar, processo que promove a multiplicação do conhecimento, essencial na construção de uma sociedade mais consciente da importância da preservação desta memória coletiva” revela o professor Ticiano Alves.

Palavras Chave

Cultura
publicidade
© Copyright 2024. Portal Correio. Todos os direitos reservados.