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Na ONU, Bolsonaro volta a defender medicamento sem eficácia contra Covid e critica ‘passaporte da vacina’

Durante discurso de abertura da Assembleia Geral, o presidente condicionou a imunização à vontade individual de cada brasileiro

Durante um discurso de 12 minutos na abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido), defendeu o tratamento precoce contra a Covid-19 e se disse contrário ao passaporte sanitário da vacina, exigido em estados brasileiros e alguns países do mundo, entre eles nos Estados Unidos, onde Bolsonaro participa do encontro. O presidente brasileiro, no entanto, garantiu que, todos os brasileiros que quiserem, poderão ser vacinados até novembro. A informação é do R7.

Ao falar da covid, o presidente fez uma defesa do tratamento precoce contra a doença e se referiu a ele mesmo como exemplo bem-sucedido da terapia. Bolsonaro já teve a doença e disse ter tomado cloroquina e se curado com o medicamento, que comprovadamente não tem eficácia contra a covid. “A história e a ciência saberão responsabilizar a todos”, afirmou.

O presidente também criticou prefeitos e governadores por medidas contra a disseminação do vírus, como o fechamento do comércio. “Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo”, disse. “No Brasil, para atender aqueles mais humildes, obrigados a ficar em casa por decisão de governadores e prefeitos e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de US$ 800 para 68 milhões de pessoas em 2020.”

Bolsonaro chegou em Nova York no domingo (19). Ele está acompanhado de ministros e autoridades. Entre os membros da comitiva, estão o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, os ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite, das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, do Turismo, Gilson Machado, e da Saúde, Marcelo Queiroga.

Sem ter se vacinado contra a Covid-19, o presidente brasileiro está proibido de frequentar estabelecimentos públicos fechados. Ele chegou a ser fotografado comendo uma pizza em pé, com parte da equipe que o acompanha.

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