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Na PB, Rodrigo Maia diz que DEM e MDB são diferentes

O pré-candidato à Presidência da República e presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) esteve na Paraíba na manhã desta sexta-feira (16). Dentre vários assuntos abordados, ele afirmou que o seu partido e o do presidente Michel Temer (MDB) caminham por vias diferentes. Inicialmente aliados, os dois agora parecem seguir por rotas distintas, principalmente quando o presidente enfrenta sérios problemas de popularidade e pode não ser a melhor opção para alianças pré-eleitorais.

“O DEM e o PMDB sempre foram partidos, do ponto de vista ideológico, diferentes. Uma compreensão de Brasil diferente. Eu digo que disputaria com certeza, sem nenhum problema, sem nenhum desrespeito a Michel Temer ou aos outros pré-candidatos, porque acredito que o projeto do governo é conseguir um candidato que defenda o legado. Quero construir uma pré-candidatura, que construa o futuro do Brasil e acho que é isto que o governo neste momento não compreendeu. Ele quer uma candidatura para defender o passado como outros querem. Acho que tem questões que são muito diferentes entre o DEM e o PMDB, a forma de aplicação de recursos na área social acho que é uma destas. Nós somos um partido que tem uma política econômica mais liberal”, disse.

Sobre as viagens que está fazendo, Rodrigo Maia garantiu que as agendas de pré-candidato e de presidente da Câmara não irão se chocar em nenhum momento. “Agenda de campanha o partido é quem é responsável por ela. A partir do dia que eu saio na agenda de campanha, não há nenhuma agenda oficial para burlar a lei. Não haverá agendas coincidentes. A partir do momento que o DEM me lançou pré-candidato, não haverá agenda coincidente, entre pré-candidato e presidente da Câmara”, explicou.

Sobre a realidade local, Maia afirmou que o diretório nacional do Democratas tenta deixar as direções estaduais o mais livre possível para que tomem as decisões de alianças. Porém, ele afirma que é importante que haja uma harmonia no que o partido defende nacionalmente.

“A questão das eleições dos estados, a gente tem deixado ela bem separada da questão nacional. Os diretórios têm liberdade de construir suas alianças e olhando sempre para futuro, qual aliança vai avaliar melhor o projeto do Democratas a nível nacional. Nós podemos ter apoio de vários partidos, como por exemplo na Paraíba, alguns estão em um campo e outros em outro. A gente vai ter que ter muito cuidado na hora que for consolidar mais na frente esta pré-candidatura quando ela for virar candidatura para que as possíveis e boas alianças que gente pode construir nas eleições de 2018 não criem atritos. A gente prefere que essa questão local seja decidida pelo diretório na Paraíba e ele saberá encaminhar o melhor projeto do fortalecimento do DEM aqui no estado”, falou.

Por fim, ele comentou sobre o tempo que os candidatos têm para fazer a campanha eleitoral, que foi reduzido para 45 dias. Para ele, o período é suficiente, visto que é possível realizar uma pré-campanha.

“Ao mesmo tempo que nós reduzimos o tempo de campanha para 45 dias, regulamentou-se a pré-campanha. Então os políticos podem fazer sua pré-campanha. Falar do que pensa, do que acredita, a única coisa que não pode fazer é pedir voto. Tirando pedir voto, você pode apresentar e debater suas ideias. Com isso, você vai antecipar o processo político que é permanente e deixar a campanha para um prazo curto como é na maioria dos países. Aqueles que estão se colocando para disputar, já estão trabalhando, já estão visitando a sociedade, dialogando e nos 45 dias apenas isso vai aparecer com mais nitidez, com programa de governo, ideias. Tenho certeza que os 45 dias são mais do que necessários; a gente precisava sim ter uma redução”, finalizou.

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