Na reabertura da AL, Ricardo se esquiva e não fala em eleições

O governador Ricardo Coutinho (PSB) participou, nesta quinta-feira (15), da reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e leu a mensagem do Poder Executivo para o ano de 2018, durante sessão realizada no auditório do Ministério Público Estadual (MPE). O gestor chegou ao local por uma entrada oposta à que os profissionais de imprensa estavam e não falou com os jornalistas.

Durante sua fala, Ricardo Coutinho destacou as ações de sua gestão e lembrou que nos últimos sete anos foram investidos mais de R$ 1,5 bilhão através do ‘Programa Caminhos da Paraíba’, alcançando a maior malha viária do Nordeste e a terceira do Brasil. Segundo Ricardo, nesse período foi possível retirar 54 cidades do isolamento asfáltico.

Ricardo também ressaltou que além das obras, o Estado conseguiu honrar os compromissos assumidos, mantendo em dia os pagamentos a fornecedores e ao funcionalismo. “Conseguimos promover um crescimento sem precedentes na história da Paraíba, mas para isso foi preciso coragem para quebrar os empecilhos que existiam na nossa caminhada”, afirmou.

O governador lembrou ainda as ações desenvolvidas durante a gestão no turismo, e citou o impulso que o setor ganhou com a chegada de voos internacionais regulares, do Centro de Convenções de João Pessoa e do Teatro A Pedra do Reino. “Antes, a Paraíba não tinha voo internacional regular, não enviava estudante da rede estadual para o exterior, não contava com escolas técnicas, e agora tem seis e chegará a 12”, ressaltou.

Melhoria na Educação e Segurança

O governador destacou também uma melhoria nos índices de segurança registrado nos últimos anos, ressaltando a diminuição no número de crimes letais no estado.

Outra área que conseguiu avançar, segundo o gestor, foi a Educação. Ele disse que a Paraíba já conta com 100 escolas funcionando em tempo integral, o que representa 33% de toda a rede no estado. “É preciso olhar adiante e defender as coisas que fazem com que esse estado avance, mas conquistas como essas não podem estar em qualquer disputa. Fundamental é ler o estado através dos indicadores, porque isso te norteia e faz com que você consolide a política complementar”, frisou.