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Na semana da crise, paraibanos assumem protagonismo no Congresso

Na semana do ápice da crise política, em Brasília paraibanos foram protagonistas e roubaram a cena no Congresso Nacional. Dois deles chamam mais a atenção da mídia nacional: o deputado federal Efraim Filho (DEM), presidente da CPI dos Fundos de Pensões, na Câmara Federal; e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), líder da oposição no Senado Federal. Veja vídeo abaixo.

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O senador José Maranhão (PMDB) também surpreendeu ao defender que o seu partido se afaste da gestão de Dilma Rousseff, por entender que “há escândalos demais”. O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), líder da bancada, teve a responsabilidade de indicar os nomes da legenda para os titulares e suplentes da Comissão do Impeachment, instalada nessa quinta-feira (17), na Câmara Federal. Ele mesmo se indicou como titular.

Os deputados federais Wellington Roberto (PR) e Manoel Júnior (PMDB) também apareceram na lista da Comissão de Impeachment, mas ambos são suplentes nas listas indicadas pelos respectivos partidos.

Efraim Filho bate boca com a deputada federal do PT, Érika Kokai, na CPI das Pensões. Ela fez um discurso contra juízes que estariam participando dos protestos contra Dilma e Lula. Efraim rebateu: “A gente sabe quanto custo a eleição da presidente Dilma. Custou o dinheiro do brasileiro”.

Da presidência dos trabalhos, Efraim diz-se que o Brasil foi saqueado e a posse de Lula no Ministério da Casa Civil foi “um tapa na cara do povo brasileiro e o que o o PT está fazendo é deboche contra o Brasil”. Exaltado, o deputado federal disse que o mandato de Dilma é ilegítimo, financiado com dinheiro do petrolão. “Nós não aguentamos mais esse deboche”, disparou.

Efraim foi aplaudido por representantes de servidores que estavam na sala da audiência da CPI do Fundo de Pensões, quando atacou Lula. “O chefe da quadrilha assumiu o Ministério da Casa Civil. É uma bofetada na cara do povo brasileiro”, gritou.

Ele encerrou a sessão e continuou a discussão com a deputada federal, que levantou-se e foi em sua direção. Ainda com o microfone aberto, Efraim ironizou a deputada que deixava a sua sala. “É um tapa na cara, querida”, disse. Em uma das gravações interceptadas pela PF, o ex-presidente Lula usa o termo “querida” para se referir à presidente Dilma.

No Senado Federal, da tribuna, Cássio Cunha Lima teve um discurso aparteado por vários senadores. Ele vem ganhando destaque na mídia nacional pelas críticas ao governo. Ele começou a fala lamentando que o governo não tem autocrítica, nunca pediu desculpas ao povo brasileiro. “A sensação que dissemina é de insatisfação completa, indignação integral e de incapacidade de continuar convivendo com essa realidade”, disse.

Ele argumentou que o vem acontecendo no país não é um movimento de direita, como estão querendo equivocadamente pensar. “Até quando vão continuar batendo na nossa cara? Até que ponto vai o escárnio? Até quando vai o desrespeito? Estamos chegando ao epílogo desse governo. Não há mais como imaginar a duração desse ciclo de governo, porque parte para o desespero”, afirmou.

Para Cássio, ao nomear Lula para a Casa Civil, a presidente abdicou do cargo. “Ela fez algo inédito na história política deste país. Ela deu um autogolpe. Ela vai continuar apenas morando no Palácio da Alvorada. Ela transferiu o poder ao ex-presidente Lula. Assumiu o papel de advogada do ex-presidente, tamanha a submissão. Esqueceu por completo que é presidente do Brasil e dos brasileiros”, lamentou.

Cássio também criticou o discursos de Dilma, que se confrontou com o Judiciário brasileiro, com o juiz Sérgio Moro, e adotou um tom partidário.

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