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Nas m?os da Justi

A estrela do momento é o PT, que arrasta para as manchetes os candidatos a governador Ricardo Coutinho (PSB) e Vital do Rêgo PMDB, e a questão de com quem será a aliança oficial do partido. Quem esperava uma decisão rápida da Justiça no conflito PT contra PT, se decepcionou com o despacho do desembargador João Alves da Silva, que mandou juntar a petição do Diretório Nacional ao pedido de registro da coligação Força do Trabalho, liderada pelo PSB, para único julgamento.

O desembargador explicou que seguiu o que determina o art. 45 da Resolução 23.405, do TSE: “o pedido de registro do candidato, a impugnação, a notícia de inelegibilidade e as questões relativas à homonímia serão processadas nos próprios autos dos processos dos candidatos e serão julgados em uma só decisão”.

Foi por isso que ordenou enviou de cópia do expediente para o juiz José Augusto da Silva Nobre Filho, a quem coube o pedido de registro da coligação ‘Renovação da verdade’, do PMDB com o PT, como quer a Nacional, e que contraria decisão da convenção estadual. É provável que todos sejam reunidos para análise de um só julgador.

Como a data limite para julgamento dos pedidos de registro de candidaturas é 21 de agosto, os interessados não vão esperar sentados. Os dirigentes estaduais do PT decidiram que vão recorrer a todas as instâncias partidárias para fazer valer a aliança com Ricardo Coutinho e a candidatura de Lucélio Cartaxo a senador. Já Vital do Rêgo foi destacado, ontem, com um gesto da presidente Dilma Rousseff, que chamou-o para audiência, posou para fotos e discutiu estratégias de campanha.

Segundo Vital, Dilma assumiu compromisso com três grandes obras de infraestrutura, incluídas em seu programa de governo: a duplicação da BR-230, trecho de Campina a Cajazeiras; revitalização do sistema portuário e modernização do modal ferroviário da Paraíba (Transnordestina).

Enquanto essa pendenga não for resolvida – e ela deve durar, porque qualquer que seja a decisão no TRE, haverá recurso ao TSE -, Ricardo e Vital estarão em destaque. Mas não estarão sozinhos. O Ministério Público Eleitoral ainda não se pronunciou, nem os adversários, mas o cidadão Demócrito Medeiros de Oliveira questionou a elegibilidade de Cássio Cunha Lima na Corte Eleitoral. Agora, todos estão nas mãos da Justiça.

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