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No Pan de Santiago, Brasil busca repetir campanha histórica de Lima-2019

Delegação brasileira conta com mais de 600 atletas, com muitos favoritos ao ouro; algumas modalidades dão vaga para Paris 2024
Jogos Pan-Americanos delegação brasileira
Parte da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos (Foto: Wander Roberto/COB)

Vai ser dada a largada para o início do Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile! A cerimônia de abertura acontece nesta sexta-feira (20), apesar das disputas no beisebol e no boxe terem começado nos últimos dois dias.

Em 2023, o Brasil tenta repetir a campanha vitoriosa de Lima-2019 e tem atletas favoritos para medalha de ouro.

Ao todo, a delegação brasileira conta com 633 atletas, além de 263 oficiais de confederações e outros 124 oficiais do comitê, o que totaliza 1.020 pessoas. Eles estarão divididos nos 58 esportes disputados, sendo que 11 são exclusivos do Pan e não fazem parte do calendário olímpico. Três modalidades são estreantes: breaking, escalada e skate.

Com grandes nomes do esporte, como Rebeca Andrade, Rayssa Leal, Marcus D’Almeida e Hugo Calderano, o Brasil deve ter uma “chuva de medalhas” na capital chilena, ainda maior do que a vista em Lima, quando os brasileiros conquistaram 169 medalhas, sendo 54 de ouro. Na verdade, 21 atletas da delegação já são medalhistas olímpicos.

E por falar em Jogos Olímpicos, o Pan-Americano dá a oportunidade de atletas de 21 modalidades conquistarem vagas diretas para Paris-2024, enquanto outras 12 somam pontos no sistema de classificação. Do Brasil, a dupla bicampeã olímpica da vela Martine Grael e Kahena Kunze, Beatriz Ferreira e Abner Teixeira — ambos do boxe — podem garantir vaga em Santiago.

Em Santiago, Rebeca Andrade tem chances de ser uma das principais atletas do evento. Ela fará a estreia em Pans, machucada em 2015 e 2019, e não disputará com a americana Simone Biles, ausente do evento. Além da ginasta, a skatista Rayssa Leal, a judoca Ketleyn Quadros e a tenista Laura Pigossi também debutam no evento.

A forte e importante presença de mulheres no Time Brasil foi elogiada por Ney Wilson, diretor de Esportes de Alto Rendimento do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), em entrevista à agência AFP. “As mulheres têm sido protagonistas dessas grandes conquistas que o Brasil tem tido. O que a gente hoje visualiza, sem dúvida nenhuma, é que as mulheres vão pesar bastante nesse resultado que a gente espera”, disse.

Medalhistas olímpicos em Tóquio-2020, a tenista Luisa Stefani e o nadador Fernando Scheffer serão os porta-bandeiras do Brasil no Pan. Eles foram escolhidos pelo COB para carregar a bandeira nacional na cerimônia de abertura do grande evento, na sexta-feira, a partir das 20h30 (de Brasília), no estádio Nacional do Chile.

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