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Novo ano terá desafio de recuperar autoestima esportiva do povo brasileiro

Com tragédias em vários sentidos (escândalos em confederações esportivas, irresponsabilidade que causou a morte dos jogadores da Chapecoense e ainda uma Olimpíada que não deixou nada concreto), a esperança é que o novo ano possa proporcionar bons momentos, refletidos no crescimento do esporte, até então o único caminho para afastar as crianças, adolescentes e jovens das mazelas da nossa sociedade.

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O grande desafio para o novo ano é recuperar a ‘autoestima esportiva’ do povo brasileiro, destruída após uma Copa do Mundo que deixou apenas estádios para serem transformados em elefantes brancos, seguida pelos Jogos Olímpicos, evento que deixou tão somente um legado imaterial, reproduzido no discurso das autoridades brasileiras.

Quem reforça este exemplo é o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, que revelou uma queda de braço entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e o órgão federal, para assumir o Parque Olímpico da Barra, construído para as Olimpíadas.

O problema é que, em acordo com o ex-prefeito Eduardo Paes, a estrutura seria de responsabilidade municipal, mas o gestor eleito, Marcelo Crivella afirmou que não tem interesse em manter o equipamento esportivo.

Neste legado imaterial, a Paraíba teve um considerável lucro, afinal recebeu na Vila Olímpica, seleções de nado sincronizado e saltos ornamentais, que passaram alguns dias na Capital realizando um período de aclimatação, antes da Rio-2016. Sempre com olhares bem atentos, os atletas paraibanos puderam vivenciar um grande intercâmbio com os grandes nomes dos esportes aquáticos do mundo.

“Grandiosas visitas como recebemos na Paraíba, com seleções dos Estados Unidos, Alemanha e Rússia, por exemplo, serve para que os nossos atletas possam se inspirar e assim como em outras modalidades, em um futuro próximo, possamos ter paraibanos subindo no pódio de grandes competições internacionais, quem sabe uma Olimpíada”, disse Antônio Meira Leal, presidente da Federação de Esportes Aquáticos da Paraíba (Feap).

O cenário para o esporte brasileiro em 2017 é uma incógnita, pois pouquíssimos atletas conseguem visualizar um futuro com novas conquistas, afinal os patrocínios estão cada vez mais escassos. Felipe Wu (tiro esportivo), Rafaela Silva (judô), Poliana Okimoto (maratona aquática), além da dupla Martina e Kahena (vela) reproduzem o mesmo discurso: “se for para melhor, a nossa vida não mudou absolutamente nada após a medalha no Rio-2016”.

A situação ainda piora, pois estes atletas ainda não tiveram os seus patrocínios renovados e com a sinalização de diminuição, ou até corte nos repasses por parte de entidades como Banco do Brasil, Correios e Caixa Econômica Federal (que bancam importantes atletas e grandes confederações esportivas), muitos já usam o termo ‘adeus’ como resposta, quando perguntados sobre o futuro.

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