O dia estava esplendoroso, com a luz e o frescor que só acontecem após uma abençoada madrugada de chuvas. Lá embaixo, a visão da cidade sorriso de um ângulo inédito para mim.
E o que se descortinava diante de meus olhos era realmente surpreendente.
Para quem sempre foi a Sousa por terra, o sobrevoo em um avião cedido por amigos deu dimensão real da pujança que os sousenses vêm conseguindo imprimir, a despeito das provações (e privações) impostas pela maior seca dos últimos cem anos.
Vistas de cima, as várzeas provam sua grandeza. Emitindo promessa silenciosa de que alcançarão, a partir da perenização das águas viabilizadas pela transposição, novo patamar dentro dos polos produtores de alimentos da região.
E esta é – creiam – uma promessa absolutamente factível, considerando a qualidade de seu solo – seguramente mais fértil do que as terras que sustentam o polo de Petrolina.
Do céu ou da terra, por todos os ângulos Sousa exibe crescimento – um desenvolvimento também visível na zona urbana, que ganhou novo ritmo com o aparecimento de faculdades e empreendimentos comerciais e industriais.
Destaco, entre eles, a fábrica de iogurtes que gera mais de 700 empregos diretos e que dá lição importante de como superar as dificuldades.
Exemplo? Na carência de leite provocada pela longa estiagem, o grupo passou a importar a sua matéria prima em pó da Argentina e – ainda assim – consegue se manter líder do segmento no mercado.
Os novos investimentos que se vê pelas ruas de Sousa confirmam a vocação empreendedora da cidade sorriso – um histórico que vem lá do início do século passado, quando sediou grupos internacionais, atraídos pelo seu potencial agrícola.
A Sousa do século XXI promete – e já realiza – muito mais.
Importante dizer que ao me referir a Sousa estou, por tabela e extensão, englobando os municípios que integram sua macrorregião, incluindo aí a charmosa e querida Marizópolis.
Todas essas cidades e seus moradores que, agora, se ouvem pelas ondas potentes da Max Correio FM.
A inauguração esta semana da caçula da rede integrada de rádios do Sistema Correio de Comunicação é resultado de uma ação que priorizou (mesmo em meio a crise econômica) a consolidação da nossa presença no Sertão da transposição – um processo que começou por Itaporanga e agora chega a Sousa e Marizópolis.
E não chegamos acanhados. Com a valorosa e estratégica parceria da família Gadelha, montamos uma estrutura que se harmoniza com este novo momento dos sousenses.
Deixo o convite: quem quiser conhecer uma emissora de qualidade, que reúne tecnologia e conforto, e reflete este novo sertão animado com a chegada das águas, visite a Max Correio FM.
Tenho absoluta segurança de que a nova rádio do Sistema Correio ajudará a construir um novo capítulo no desenvolvimento da região polarizada por Sousa.
E a cada novo dia de transmissão, não se afastará um só milímetro de sua missão fundamental:
Ser a voz do Sertão e dos sertanejos.
Um povo que está fazendo mais do que o possível; mais do que o previsível.
Está fazendo a diferença.