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O alvo de Romero

Os servidores estaduais estão há dois anos sem reajuste. A crise, que impactou as receitas, tem justificado o congelamento dos salários. Contudo, em Campina Grande, o prefeito Romero Rodrigues comemora os 100 dias do 2° mandato sem choradeira e apontando não apenas obras, mas um reajuste de 7,64% para os professores.

É um plus para o discurso de quem busca se diferenciar e viabilizar uma candidatura ao governo, no campo oposicionista, concorrendo com outro gestor determinado,como é o caso de Luciano Cartaxo, da Capital, e sabendo que não pode descartar outras possibilidades, como a entrada do senador Cássio Cunha Lima.

Romero diz que a candidatura é uma “mera possibilidade, não uma ferrenha obsessão”, ao contrário do compromisso assumido com os campinenses, que lhe deram vitória espetacular na última eleição: teve o mandato renovado com 62,85% dos votos, já no 1° turno.

As prioridades em Campina não diferem das de João Pessoa: mobilidade, habitação, saúde e educação. Romero diz que já pavimentou mais de 400 ruas, sendo 25 neste 2017; que está entregando reformas de 7.100 unidades habitacionais neste início de ano, mas pretende concluir e entregar as 4.100 casas do complexo Aluizio Campos neste ano.

Cita a UTI materna no Isea e a reforma do Centro Cirúrgico do Pedro I; a primeira escola bilíngue e integral pública, e diz que está oferecendo vagas nas escolas para crianças com microcefalia, com direito a cuidadoras em tempo integral.

Como a cidade enfrenta o pior racionamento de sua história, comprou 30 novos caminhões-pipa e perfurou, com equipamento próprio, 32 poços artesianos para garantir o abastecimento de populações na periferia e também funcionamento de escolas e postos de saúde.

Romero vai ter uma vitrine excepcional para promover sua gestão: o Maior São João do Mundo, que atrai gente de todos os quadrantes do Estado, além de turistas oriundos de outras regiões. Enquanto organiza a festa, tem usado as redes sociais para mostrar o que está fazendo e compartilhar opiniões com seus seguidores. Investe numa forma nova de comunicação, e de modo bem profissional. Ele só nega a “obsessão”, não que tenha um alvo.

TORPEDO

“Não enriqueci ilicitamente. A Odebrecht nunca fez obras no tempo que fui prefeito, que eu fui governador. Esse famoso Refis, que estão dizendo que serviu de doação de dinheiro da Odebrecht, foi aprovado quando eu não era Senador.”

Do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), garantindo não temer investigação pela Lava Jato.

Lista de Fachin

A lista de Janot (pedidos de investigação), agora é a de Fachin, as admitidas pelo relator da Lava Jato. São nove ministros, um do TCU, três governadores, 29 senadores, 42 deputados, 24 outros. Dois são paraibanos.

Vital e Cássio

O ministro Vital do Rêgo (TCU) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) serão investigados. O tucano já falou. Admitiu que recebeu doação da Braskem, do grupo Odebrecht, mas sem contrapartida e declarada à Justiça.

Doação legal

Para Cássio, a inclusão do seu nome na lista de investigados ocorreu porque o MPF quer apurar até mesmo doações legais por suspeitar que alguns partidos fizeram lavagem de dinheiro por essa modalidade.

Pressa

Arremate de Cássio: “Que a investigação ande, e rápido, para que tudo seja esclarecido e mais uma vez possa mostrar que nunca usei o meu mandato para beneficiar qualquer que seja a empresa ou fazer negócio ilícito”.

ZIGUE-ZAGUE

Segundo o inquérito, Cássio será investigado por ter recebido R$ 800 mil na campanha de 2014, e que o dinheiro para o “Prosador” não foi contabilizado.

Lista só tem poderosos: Eunício Oliveira, Rodrigo Maia, Renan, Aécio Neves, José Serra, Collor, Humberto Costa, Lindbergh Farias, Vanessa Grazziotin…

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