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OAB apoia impeachment

Nem deu para comemorar a derrubada da 2ª liminar que suspendia a posse do ministro Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil, e o juiz Luciano Tertuliano da silva, de São Paulo, concedeu a 3ª contra, por entender que houve tentativa de interferir nas investigações da Operação Lava Jato.

Nas ruas, os atos pró-governo foram expressivos, mas não puderam competir com as manifestações do último domingo, contra. Mas, a pior notícia para os governistas saiu da instituição que reúne todos os advogados do Brasil.

A OAB, que com a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) assinou o pedido de impeachment que tirou Fernando Collor de Melo da Presidência da República em 1992, decidiu apoiar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT).

Não foi uma decisão da Diretoria, mas do Conselho Federal, pelo voto dos representantes dos 27 Estados e do Distrito Federal, e após ouviu a defesa da Presidente, pelo ministro José Eduardo Cardozo. Pelo conceito da entidade, vai influenciar decisivamente o Congresso Nacional, ao reforçar a tese de que houve crime de responsabilidade.

Desde as manifestações de domingo, o placar do impeachment mudou. Na Câmara dos Deputados já são 225 votos declarados contra Dilma e apenas 123 a favor. Ela precisa de 172 para barrar o processo. Terá que tentar sensibilizar alguns dos 164 que se dizem indecisos, mas que tendem a seguir a maioria. No Senado são 32 a favor do impedimento, 25 contra e 24 indecisos.

As ruas e a divulgação dos grampos de Lula também pressionaram o PMDB, que antecipou a reunião para definir posição. E considerando o que o ex-ministro Moreira Franco escreveu no Twitter, não tem chance de reconciliação: “O sentido de urgência do PMDB é conectado à vontade do povo. No passado foi assim. Agora, na saída de Dilma também. Terça, 29, vai decidir rompimento”.

A decisão do PMDB, pela força que tem na Câmara e no Senado, pode influenciar outros partidos da base. A posição da OAB robustece os argumentos contra os atos questionados. Dilma precisará de um milagre para escapar dessa avalanche.

TORPEDO

As últimas revelações com áudios estarrecedores do ex-presidente Lula apenas comprovam o que a população já vem sentindo há muito tempo: o total descontrole dos que governam o País. Eles estão manchando a história do Brasil.

Do deputado Benjamin Maranhão (SD), defendendo mobilização da sociedade pelo impeachment da presidente Dilma.

Prestígio

O deputado paraibano Raniery Paulino foi eleito, hoje, vice-presidente do Conselho de Ética do PMDB nacional. É a instância que vai definir o futuro do recém-empossado ministro da Aviação, deputado Mauro Lopes.

Troca-troca

No último dia da janela de filiações, muitas definições. O vereador Pedro Coutinho foi para o PHS, seguindo Marco Antônio, o líder do prefeito Luciano Cartaxo. O vereador Bosquinho saiu do DEM e foi para o PSC.

Dois partidos…

Djanilson da Fonseca trocou o PPS pelo PR. Sua esposa, Leila Fonseca, que foi candidata a senadora pelo PROS e somou 25.504 votos na Capital em 2014, optou pelo PT do B, que vai indicá-lapara vice de João Azevedo.

… um palanque

Marido e mulher estarão em partidos diferentes mas no mesmo palanque. É que o PR já confirmou apoio ao pré-candidato do PSB, João Azevedo, conforme anunciou o deputado Caio Roberto, aliado de Ricardo Coutinho.

ZIGUE-ZAGUE

O movimento pró-Dilma cancelou eventos em outras cidades e concentrou forças em João Pessoa. Segundo a Polícia Militar, reuniu 20 mil pessoas.

Entre bandeiras do PT, do MST e de vários sindicatos, cartazes com críticas ao juiz Sérgio Moro. A palavra de ordem predominante foi “Não vai ter golpe”.

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