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Olaria alvo de operação é incendiada na PB e polícia suspeita que tenha sido criminoso

Uma olaria na cidade de Santa Rita, na Grande João Pessoa, pegou na manhã desta terça-feira (11). O local foi alvo de uma operação da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) da Capital há mais de um mes. A Polícia Civil não descarta que o incêndio tenha sido criminoso e dois funcionários do local foram detidos para prestar esclarecimentos.

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Segundo o delegado titular da DDF, Lucas Sá, o fogo atingiu apenas o local que era usado pelas autoridades policiais como prova do suposto crime ambiental praticado pela olaria.

“O incêndio começou na madrugada por volta de 5h. O fogo foi bem direcionado, concentrado no lixo, que deveria ser retirado do local até o dia 17 de outubro, conforme Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o MP. Entretanto, esse descarte de forma correta custa caro. A suspeita é de que o fogo tenha sido para ocultar provas e não custear a dispensa do material”, disse o delegado.

Um novo inquérito foi instaurado para saber o que teria provocado do fogo. O delegado Lucas Sá disse que os funcionários levados para depor serão liberados após esclarecimentos.

Polícia Civil esteve no local

Operação

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos e uma prisão realizada durante a Operação Descarte, realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e Instituto de Polícia Científica (IPC). A ação foi realizada em duas empresas de serviços ambientais sediada em João Pessoa e Santa Rita região metropolitana da Capital. De acordo com a Polícia Civil, as buscas também aconteceram nas casas dos proprietários das empresas e em uma olaria localizada as margens do Rio Paraíba.

Segundo o delegado titular da DDF, Lucas Sá, o objetivo da operação foi desarticular um esquema criminoso envolvendo uma empresa e a olaria. Os donos delas estariam praticando crime ambiental, fraude em licitações públicas, utilização de documentos falsos e desvio de recursos públicos. As empresas investigadas atuam na Paraíba há nove anos e têm contratos firmados com dezenas de prefeituras na Paraíba, que já resultaram no pagamento de mais de R$ 9,4 milhões por parte dos cofres públicos conforme consulta realizada no sistema do SAGRES do Tribunal de Contas do Estado.

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