O presidente do Treze Futebol Clube, Olavo Rodrigues, apresentou um balanço da atual situação do Galo da Borborema. Os números mostram um cenário caótico para a agremiação, que acumula por volta de R$ 15 milhões em dívidas. Nas palavras do presidente recém-eleito, o clube está “numa situação de penúria”.
O levantamento feito pela gestão reflete esse cenário nada animador: um total de R$ 15,3 milhões em dívidas. Os maiores débitos são de passivos trabalhistas (R$ 9,5 milhões) e com o Tribunal de Justiça da Paraíba (R$ 4,4 milhões).
A maior parte da dívida trabalhista do clube se refere à contratação de Marcelinho Paraíba junto ao Inter de Lages-SC, ainda em 2016. A Justiça do Trabalho condenou Marcelinho e o Treze a pagarem R$ 4,6 milhões de indenização ao clube catarinense por quebra de contrato com a rescisão antecipada a pedido do atleta. Hoje, essa dívida já beira os R$ 7 milhões, segundo o clube.
O mandatário também citou vários problemas estruturais do clube, como a degradação do campo do Estádio Presidente Vargas e a falta de água. O fornecimento foi cortado e um caminhão-pipa que ajudaria a abastecer a sede, quebrado, fazendo com que os uniformes de treino e jogo tenham que ser lavados à mão.
“Não vou fazer disso um ‘cavalo de batalha’, Não vou usar aquela expressão ‘terra arrasada’ para que se jogue tudo nas costas dos meus antecessores. Mas se faz necessário que se haja transparência total em tudo o que vai acontecer a partir da minha eleição”, disse Olavo.
Com a intenção de arrecadar fundos para o processo de recuperação do gramado do Estádio Presidente Vargas, foi anunciada a campanha “Pix do 13”. O clube afirmou que a revitalização deve durar 60 dias e que, terminada nesse prazo, o clube irá mandar todos os jogos do Campeonato Paraibano 2022 no PV, com exceção dos clássicos com Botafogo-PB e Campinense.